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A Festa Junina é o maior evento turístico do nordeste, visando relatar como se da o planejamento estratégico do mesmo, que inclui projeto infra-estrutura e estética e busca o entendimento como a festa junina aderiu a uma postura urbana e industrial perdendo sua identidade original e tornando se produto da indústria cultural utilizou-se como metodologia as diferentes narrativas sobre a festa junina (organizadores, barraqueiros, participantes, mídia, entre outros)... Festas juninas que são promovidas nas escolas têm como principal finalidade a lucidade, mas também apresentam uma face preconceituosa, em relação à cultura caipira, que durante séculos marcou o modo de vida dos moradores do estado de São Paulo. Aparentemente, nem os professores nem os alunos percebem esse aspecto negativo. O artigo procura compreender os motivos que levam a comunidade escolar a conservar esse comportamento paradoxal numa instituição educativa, promover festas juninas tornou-se uma atividade curricular rotineira, tanto nas escolas públicas como nas particulares. Por isso, atualmente, são raras as unidades escolares que, no mês de junho ou mesmo no início de julho, não realizam uma destas festividades. O comportamento dos participantes já se tornou quase um padrão: os alunos se vestem de modo que, supostamente, ficam parecidos com os moradores da zona rural; o pátio é enfeitado com barracas, bandeirinhas, fitas e balões de papel. Um dos pontos altos da festa ocorre quando um casal, vestido como noivos, se posta diante de alguém que, usando a veste talar, imita, geralmente de forma grotesca, um padre presidindo uma cerimônia de casamento. E tudo é considerado muito engraçado e divertido.
A origem das Festas Juninas é pagã. Ainda antes da Idade Média, as celebrações anunciavam o solstício de verão e de inverno e homenageavam os deuses da natureza e da fertilidade.
A igreja acabou aderindo às festas atribuindo-lhes um caráter religioso, uma vez que não conseguia acabar com a sua popularidade.
Em Portugal, em virtude da coincidência de datas, passou-se a comemorar o São João, chamando-lhe de festas joaninas. No país lusitano, a Festa de São João na cidade do Porto é muito famosa e atrai milhares de pessoas que todos os anos festejam nas ruas.
No Brasil, as festas juninas foram introduzidas pelos portugueses no período colonial e, desde então, a comemoração sofreu influências das culturas africanas e indígenas e, por isso, possui características peculiares em cada parte do Brasil.
As festas caipiras, como são também conhecidas, são típicas da região nordeste, onde a maior festa de São João do mundo acontece em Campina Grande, no Estado da Paraíba