(UFSC 2016)Os homens da Igreja e os grandes príncipes do renascimento italiano costumavam exaltar o esplendor de seus palácios urbanos e de suas casas de campo com as ruínas da Roma Imperial, que jaziam a seu redor. Retiravam e transportavam dos locais em que haviam descansado durante 1500 anos as estátuas de deuses e imperadores, os bustos de antigos heróis e as ninfas de pedra que um dia haviam dançado nas bordas de antigas fontes.ROMA: ecos da glória imperial. Coleção Civilizações Perdidas. Rio de Janeiro: Abril, 1998, p. 45.Sobre o Império Romano, é CORRETO afirmar que:1) a arquitetura do período imperial romano concentrou-se na construção de edifícios com finalidade religiosa, dedicando pouca atenção às obras de infraestrutura urbana.2) o governo do imperador Constantino (313-337 d.C.) foi marcado pela perseguição aos cristãos, cujas crenças chocavam-se com o respeito religioso dos romanos pelos seus imperadores, que eram considerados como deuses.4) a estabilização das fronteiras com a pax romana praticamente definiu os limites geográficos do Império Romano.8) os germanos eram chamados depreciativamente de bárbaros pelos romanos porque não falavam o latim e tinham costumes diferentes, em clara referência à ideia de oposição entre civilização e barbárie.16) durante o século II d.C., com a conquista de territórios na Ásia, na África e na Europa, o Império Romano atingiu sua maior extensão, dominando toda a costa mediterrânea.32) a decadência do Império Romano esteve relacionada ao intenso êxodo rural, desencadeado pela adoção progressiva do colonato em função da ampliação da oferta de mão de obra escrava.
Respostas
1) a arquitetura do período imperial romano concentrou-se na construção de edifícios com finalidade religiosa, dedicando pouca atenção às obras de infraestrutura urbana.
Falso. Os romanos são famosos por suas grandiosas obras de infraestrutura urbana, como é o caso dos aquedutos que, ainda hoje, cortam a região de Roma.
2) o governo do imperador Constantino (313-337 d.C.) foi marcado pela perseguição aos cristãos, cujas crenças chocavam-se com o respeito religioso dos romanos pelos seus imperadores, que eram considerados como deuses.
Falso. Constantino foi um Imperador que converteu-se ao cristianismo e incentivou a religião no Império.
4) a estabilização das fronteiras com a pax romana praticamente definiu os limites geográficos do Império Romano.
Correto. O período de paz e prosperidade da pax romana foi marcante para a definição das fronteiras romanas.
8) os germanos eram chamados depreciativamente de bárbaros pelos romanos porque não falavam o latim e tinham costumes diferentes, em clara referência à ideia de oposição entre civilização e barbárie.
Correto. Todos os que não eram romanos eram, em geral, considerados bárbaros, principalmente se seus costumes culturais eram distintos em demasia daqueles dos romanos.
16) durante o século II d.C., com a conquista de territórios na Ásia, na África e na Europa, o Império Romano atingiu sua maior extensão, dominando toda a costa mediterrânea.
Correto. O auge territorial do Império Romano se deu no segundo século depois de Cristo.
32) a decadência do Império Romano esteve relacionada ao intenso êxodo rural, desencadeado pela adoção progressiva do colonato em função da ampliação da oferta de mão de obra escrava.
Falso. Não houve intenso êxodo rural provocado pelo colonato, muito menos ampliação da mão de obra escrava como uma constante, dado que a escravidão, aos poucos, tornou-se pouco sustentável dada a falta de novas conquistas militares.
Resposta:
F, F, V, V, V, F.
Explicação:
(F) A vida urbana e a infraestrutura das cidades romanas ocupavam um lugar de destaque nos investimentos imperiais, a ponto do modelo urbano de Roma ser difundido como padrão pelos territórios conquistados.
(F) O Edito de Milão, publicado em 313, durante o governo de Constantino, estabeleceu liberdade de culto no império favorecendo os cristãos.
(V)
(V)
(V)
(F) Dentre os aspectos que levaram ao declínio do Império Romano, estão o intenso êxodo das cidades para o campo, o sistema de colonato, e a diminuição da oferta de mão de obra escrava.