“Pai, mãe e filhos” já não reinam mais nos lares
A família brasileira se multiplicou. O modelo de casal com filhos deixou de ser dominante no Brasil. Pela primeira vez, o censo demográfico captou essa virada, mostrando que os outros tipos de arranjos familiares estão em 50,1% dos lares. Hoje, os casais sem filhos, as pessoas morando sozinhas, três gerações sob o mesmo teto, casais gays, mães sozinhas com filhos, pais sozinhos com filhos, amigos morando juntos, netos com avós, irmãos e irmãs, famílias “mosaico” (a do “meu, seu e nossos filhos”) ganharam a maioria. O último censo, de 2010, listou 19 laços de parentesco para dar conta das mudanças, contra 11 em 2000. Os novos lares somam 28,647 milhões, 28.737 a mais que a formação clássica.
Essa virada vem principalmente com a queda na taxa de fecundidade. Em 1940, a mulher tinha em média seis filhos, hoje tem menos de dois, fazendo a população crescer mais devagar e ficar mais velha. Ao optar por uma família menor, a mulher entrou forte no mercado de trabalho: em 1969, elas eram 27,3% da força de trabalho, em 2009, 43,6%. A renda feminina trouxe a segurança para a mulher seguir seu caminho sem marido e os costumes chegaram à legislação, como a nova lei do divórcio, que dispensa a mediação do juiz. E, lembra o sociólogo Marcelo Medeiros, da UnB, o trabalho feminino distribuiu melhor a renda.
Atualmente, as mães desempenham papeis diferentes na sociedade: trabalhadoras ativas no mercado de trabalho, gestoras familiares e agentes políticas.
4- Qual foi a posição defendida pelo autor.
Respostas
Oiee Jhonatan
Veja :
→ Qual foi a posição defendida pelo autor ??
O autor não aponta apenas o comportamento da mulher atual. Ele faz um relato com estatísticas sobre o todo. Sobre o '' Novo Modelo Familiar.''
→ Embasamento :
O autor defende a tese de '' Um modelo novo e moderno de família'', onde não há mais aquele poder patriarcal , onde o pai é o rei e os demais são os súditos, submissos e obedientes. Destaca uma nova formação familiar, onde a convivência entre várias pessoas com ou sem laços consanguíneos é totalmente comum e aceitável. Evidencia o fato de que a mulher atual, deixou a profissão mãe e dona de casa , para se tornar uma provedora desse lar, disputando com as mesmas capacitações , experiências , estudos, profissionalizações e garra, o que antes era apenas reconhecido e aceito no mundo masculino. Deixou de ter um condição passiva para uma condição ativa e optativa. Enfatiza que estamos em uma nova Era familiar, com novos conceitos e princípios .