• Matéria: Biologia
  • Autor: Hugohenrique0
  • Perguntado 8 anos atrás

Introdução e conclusão sobre o tipo sanguíneo O+

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respondido por: mestrebr159
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Introdução Teórica:

O sangue é um tecido conjuntivo líquido que circula pelo sistema vascular sanguíneo dos animais vertebrados. O sangue é produzido na medula óssea vermelha e tem como função a manutenção da vida do organismo por meio do transporte de nutrientes, toxinas (metabólitos), oxigênio e gás carbônico. O sangue é constituído por diversos tipos de células (ocasionalmente chamadas de corpúsculos); esses elementos figurados (ou formadores) constituem a parte "sólida" do sangue e cerca de 45% de volume total. Já os 55% restantes são formados de uma parte líquida chamada plasma (ou soro - plasma sem fibrinogênio) e de aproximadamente 45% de outros componentes que agrupados constituem os elementos figurados do sangue. São divididos em Leucócitos ou Glóbulos Brancos (células de defesa), Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou Hemácias (transporte de Oxigênio) e Plaquetas (fatores de coagulação sanguínea).

O sangue é divido em plasma sangüíneo (55%) e células do sangue (hemácias e leucócitos).As funções do sangue são de transporte, tanto de oxigênio, quanto de gás carbono, e de proteção, pois é através do sangue que nossas células de defesa chegam a qualquer lugar infeccionado .O sangue forma o tecido hemocitopoiético ou hematopoiético, que também é um tecido conjuntivo, pois possui grande quantidade de material extracelular, denominado, nesse caso, plasma.

Esse líquido amarelado é composto basicamente por água (90%), mas também é constituído por sais, proteína, hormônios, nutrientes, gases e excreções.A função do plasma é transportar essas substâncias por todo organismo, permitindo às células a receber nutrientes e excretar e/ou secretar substância geradas no metabolismo. As proteínas do plasma são muito importantes pois as responsáveis pelo transporte dos ácidos graxos livres e algumas (imunoglobulinas) também atuam como anticorpos.

Grupo sanguíneo

Os grupos sanguíneos ou tipos sanguíneos foram descobertos no início do século XX (cerca de 1900 - 1901), quando o cientista austríaco Karl Landsteiner se dedicou a comprovar que havia diferenças no sangue de diversos indivíduos[1] . Ele colheu amostras de sangue de diversas pessoas, isolou os glóbulos vermelhos (hemácias) e fez diferentes combinações entre plasma e hemácias, tendo como resultado a presença de aglutinação dos glóbulos em alguns casos, e sua ausência em outros. Landsteiner explicou então por que algumas pessoas morriam depois de transfusões de sangue e outras não. Em 1930 ele ganhou o Prêmio Nobel por esse trabalho.

Os tipos sanguíneos são determinados pela presença, na superfície das hemácias, de antígenos que podem ser de natureza bioquímica variada, podendo ser compostos por carboidratos, lipídeos, proteínas ou uma mistura desses compostos. Estes antígenos eritrocitários são independentes do Complexo principal de histocompatibilidade (HLA), o qual determina a histocompatibilidade humana e é importante nos transplantes.

Distribuição dos principais tipos sanguíneos na população mundial.

Importância

Cada indivíduo possui um conjunto diferente de antígenos eritrocitários, e por seu número --- existem hoje cerca de 27 sistemas antigênicos conhecidos, mais alguns antígenos diferenciados que ainda não foram atribuídos a nenhum sistema específico --- é difícil (se não impossível) encontrar dois indivíduos de mesma composição antigênica. Daí a possibilidade da presença, no soro, de anticorpos específicos (dirigidos contra os antígenos que cada indivíduo não possui), o que resulta na aglutinação ou hemólise quando ocorre uma transfusão incompatível (ou, em determinações laboratoriais, quando se fazem reagir soros específicos com os antígenos correspondentes presentes nas hemácias). Diferentes sistemas antigênicos se caracterizam por induzir a formação de anticorpos em intensidades diferentes; além do que, alguns são mais comuns e outros, mais raros. Estes dois fatos associados determinam a importância clínica de cada sistema.

Os sistemas antigênicos considerados mais importantes são o sistema ABO e o Sistema Rh[1]. Estes são os sistemas mais comumente relacionados às temidas reações transfusionais hemolíticas. Reações contra antígenos eritrocitários também podem causar a Doença Hemolítica do Recém-nascido[3] - (DHRN ou Eritroblastose Fetal), cuja causa geralmente (mas não sempre) se associa a diferenças antigênicas relacionadas ao Sistema Rh

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