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Desde que foi criado o Estado de Israel, em 1948, o perfil de sua economia se alterou profundamente, apesar do pouco tempo de existência. No início, o país se mantinha com as doações vindas de judeus do mundo todo, principalmente dos Estados Unidos e com a produção agrícola, com destaque para a laranja. Um pouco mais tarde, por causa de sua situação geopolítica, Israel acabou por desenvolver sua indústria bélica, onde se sobressaem as submetralhadoras e fuzis.
O país possui também uma forte indústria aeroespacial, de renome mundial, liderada por firmas como Israel Aerospace Industries, Elbit Systems e Elta e que, ao longo dos anos, desenvolveu e fabricou satélites, veículos lançadores de satélites, aviões não tripulados, tecnologia de ponta para caças, radares avançados e vários outros produtos. Atua fortemente também nas áreas de energia solar e energia geotérmica. A empresa de energias geotérmicas Ormat é negociada, junto com outras várias empresas de tecnologia israelenses, na Bolsa de Valores de Nova Iorque
Israel tem uma economia de mercado com tecnologia fortemente desenvolvida. É dependente de importação de grãos, carnes e petróleo. Apesar dos escassos recursos naturais (85% de terras desérticas), Israel desenvolveu intensamente sua agricultura e indústria, exportando tecnologia nestas áreas. Diamantes, alta tecnologia, equipamentos militares, softwares, produtos farmacêuticos, química fina, produtos agrícolas e insumos são suas principais exportações. Com o planejamento do governo apontando para investimentos no ensino superior, este rendeu ao país uma economia moderna, com uma indústria de software que se tornou referência internacional. Israel é, atrás dos Estados Unidos e Canadá, o país com maior número de empresas listadas na NASDAQ.
O turismo é outro setor importante para a economia; este setor teve significativa queda nos últimos sete anos em virtude dos ataques terroristas. Em 2012, o país era o 22º no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial