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Nacionalismo; intervencionismonestatal na economia; centralização do poder na figura de um líder; formação de grupo político de. suporte ao regime que aparelhava as instituições e intimidava opositores.
os regimes socialistas de hoje têm estrutura semelhante, pq apesar de se negarem, fascismo e socialismo são, ambos, herdeiros do pensamento hegeliano
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-Boa noite!
ASS.: Professora Nairóbi
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Existia uma forte proximidade nos primeiros anos (1930-1932), mas foi se distanciando nos anos seguintes.
Vargas chegou ao poder após uma revolução que, apesar de ter sido a sequência de uma coalizão oligárquia (RS-MG-PB), tinha trazido os revolucionários tenentistas ao poder, como Góis Monteiro, Juarez Távora, Eduardo Gomes e, principalmente, João Alberto (interventor em SP) - vários deles . E também existia uma ala "civil" do tenentismo, com Virgílio de Melo Franco e Osvaldo Aranha.
Os tenentistas não tinham uma ideologia única e somente poucos realmente simpatizavam com o fascismo.
No entanto, o tenentismo era uma força um pouco mais "à esquerda" do quadro político (embora nada a ver com o PCB ou o socialismo de Maurício Lacerda), e isso os aproximava do componente social do fascismo, que era por um lado um rompimento com a tradição aristocrático-burguesa do poder baseado no prestígio, e por outro lado se levantava como uma força da ordem contra o radicalismo marxista e anarquista.
Por esse motivo, o grupo tenentista mais ligado ao governo (Clube 3 de outubro) buscou formar nos estados as Legiões Revolucionárias, que deveriam ser o protótipo de um partido governista de expressão nacional.
Osvaldo Aranha procurou pessoas que simpatizassem com o fascismo para comandarem as Legiões, e até sugeriu que se utilizassem alguns de seus símbolos - embora isso não queira dizer que as Legiões fossem fascistas.
As Legiões criadas nos estados reuniam integrantes da baixa classe média e do operariado nacional (que era menos influenciado pelas doutrinas radicais do que os operários de origem estrangeira) e se mostraram bastante turbulentas.
Elas causaram o rompimento do setor mais "liberal" do governo (ainda em 1931) e criaram o incidente que levou à revolução constitucionalista em SP, em 1932.
Depois disso, Getúlio Vargas deixou de dar apoio às Legiões e elas acabaram se dissolvendo.
Um setor do tenentismo foi atraído para a esquerda (Pedro Ernesto, Miguel Costa), rejeitando qualquer proximidade com o fascismo, e o restante ficou dividido entre o liberalismo (de Eduardo Gomes) e o autoritarismo (de Góis Monteiro).
Já os simpatizantes de um fascismo em versão nacional acabaram se juntando à ideologia da Ação Integralista (naturalmente, em oposição a Getúlio), que ainda assim tinha muitas diferenças em relação ao fascismo italiano.
espero ter ajudado!!
Vargas chegou ao poder após uma revolução que, apesar de ter sido a sequência de uma coalizão oligárquia (RS-MG-PB), tinha trazido os revolucionários tenentistas ao poder, como Góis Monteiro, Juarez Távora, Eduardo Gomes e, principalmente, João Alberto (interventor em SP) - vários deles . E também existia uma ala "civil" do tenentismo, com Virgílio de Melo Franco e Osvaldo Aranha.
Os tenentistas não tinham uma ideologia única e somente poucos realmente simpatizavam com o fascismo.
No entanto, o tenentismo era uma força um pouco mais "à esquerda" do quadro político (embora nada a ver com o PCB ou o socialismo de Maurício Lacerda), e isso os aproximava do componente social do fascismo, que era por um lado um rompimento com a tradição aristocrático-burguesa do poder baseado no prestígio, e por outro lado se levantava como uma força da ordem contra o radicalismo marxista e anarquista.
Por esse motivo, o grupo tenentista mais ligado ao governo (Clube 3 de outubro) buscou formar nos estados as Legiões Revolucionárias, que deveriam ser o protótipo de um partido governista de expressão nacional.
Osvaldo Aranha procurou pessoas que simpatizassem com o fascismo para comandarem as Legiões, e até sugeriu que se utilizassem alguns de seus símbolos - embora isso não queira dizer que as Legiões fossem fascistas.
As Legiões criadas nos estados reuniam integrantes da baixa classe média e do operariado nacional (que era menos influenciado pelas doutrinas radicais do que os operários de origem estrangeira) e se mostraram bastante turbulentas.
Elas causaram o rompimento do setor mais "liberal" do governo (ainda em 1931) e criaram o incidente que levou à revolução constitucionalista em SP, em 1932.
Depois disso, Getúlio Vargas deixou de dar apoio às Legiões e elas acabaram se dissolvendo.
Um setor do tenentismo foi atraído para a esquerda (Pedro Ernesto, Miguel Costa), rejeitando qualquer proximidade com o fascismo, e o restante ficou dividido entre o liberalismo (de Eduardo Gomes) e o autoritarismo (de Góis Monteiro).
Já os simpatizantes de um fascismo em versão nacional acabaram se juntando à ideologia da Ação Integralista (naturalmente, em oposição a Getúlio), que ainda assim tinha muitas diferenças em relação ao fascismo italiano.
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