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O filme retrata os principais acontecimentos político-religiosos da vida de Martinho Lutero, que foi um monge agostiniano e professor de teologia alemão, que impulsionaram o início e a efetivação da Reforma Protestante, durante as primeiras décadas do século XVI, em toda a Europa.
Durante uma tempestade de raios, após quase ser atingido por um deles, Lutero acredita ter sido salvo por um milagre e decide dedicar-se a vida religiosa ingressando num monastério.
Em uma visita a Roma ficou perplexo e decepcionado com a imoralidade e os atos pecaminosos dos clérigos e dos fiéis, como a prostituição, o desrespeito ao celibato, sobretudo a venda exacerbada e incorreta das indulgências e de supostas ou falsas relíquias sagradas, por exemplo, fragmentos da cruz de Cristo, restos do linho que cobriu seu corpo, ossos de santos etc. Todo este cenário de avareza, comercialização e imoralidade o deixou furioso, além de não concordar com a venda de cargos eclesiásticos para nobres que não tinham vocação religiosa e não estudavam para isso.
Ao voltar para sua Igreja elabora e afixa, em 1517, na porta da Catedral de Wittenberg, as suas 95 teses, as quais, em forma de artigos, logo se espalharam por toda a Alemanha e posteriormente pela Europa, ganhando o apoio de governantes, de religiosos e da população que também contestavam alguns dogmas da doutrina católica. Este foi o marco principal da Reforma Protestante que influenciou a fundação de outras religiões cristãs não católicas, principalmente o luteranismo.
Nelas Lutero criticava a venda das indulgências, que eram declarações em papeis reconhecidas e aprovadas pelo Papa vendidas como meio de perdoar os pecados dos católicos e de livrar almas do purgatório. Um das teses de Lutero era que somente a fé e a graça de Deus eram capazes de salvar as almas do tormento eterno, sem precisar do intermédio de papas, padres, cardeais, santos e outros clérigos, e das obras externas realizadas na terra, como a caridade. Para ele a venda de indulgências desestimulava os pecadores a se arrependerem verdadeiramente dos seus pecados e voltarem a cometê-los pensando serem salvos apenas pelas indulgências.
As ideias de Lutero começaram a ganhar cada vez mais adeptos e visibilidade chamando assim a atenção de bispos, cardeais e do próprio papa, uma vez que ameaçava a doutrina social da igreja católica, o seu domínio e hegemonia perante as massas e os príncipes.
Lutero, no entanto, inicialmente não desejava um rompimento com a igreja, apenas propunha uma reforma das relações clericais, de alguns dogmas e práticas que para ele eram abusivas e contra as escrituras sagradas.
Inicialmente Lutero foi advertido pelo Papa Leão X, na bula Exsurge Domine, a revogar suas teses publicamente sob pena de ser excomungado da igreja e de ser condenado à inquisição por heresia notória. Ele negou-se a fazê-lo e foi excomungado em 1521 por meio da bula papal Decet Romanum Pontificem.
No mesmo ano o imperado Carlos V convocou a Dieta de Worms, que foi uma assembleia com representantes políticos e religiosos para discutirem principalmente o processo de Lutero, e ele foi convocado a negar suas teses as revogando publicamente. Foi-lhe mostrado uma mesa com suas obras e, em seguida, perguntado se eram suas e se ele confirmava e acreditava no que diziam. Ele pediu um tempo para responder e deram-lhe o prazo de uma noite.
No dia seguinte tornaram a fazer-lhe a mesma pergunta e ele disse que não poderia negar suas ideias, pois elas estavam baseadas na palavra de Deus e nas sagradas escrituras, por isso não podia negar a sua própria consciência, a menos que provassem, por meio das escrituras, que ele estava errado.
Lutero não aguardou todo o processo e fugiu do local, sendo sequestrado no caminho por homens a cavalo encapuzados a mando do seu amigo Frederico, o sábio. Ele foi exilado no Castelo de Wartburg e durante um ano de exilio traduziu a bíblia do latim para o alemão, já que esta era uma estratégia da igreja para evitar que o povo tivesse acesso ao seu conteúdo e pudesse fazer dele livres interpretações e se rebelasse contra a sua doutrina e os seus dogmas.
Os adeptos do luteranismo começaram a se revoltar e se rebelar contra as missas, a idolatria de imagens de santos nas igrejas, o celibato e outras práticas criticadas e renunciadas por Lutero. Além disso, os camponeses liderados por Thomas Münzer, um seguidor inicial de Lutero, realizaram uma revolta contra a nobreza, já que Thomas era contra as desigualdades econômicas entre ricos e pobres e contra a propriedade privada. No entanto, Lutero era contra as revoltas e as rebeldias por que tinha o apoio da nobreza e, assim, sua relação com Thomas foi rompida.
O separação de Lutero das práticas católicas foi consagrada com a consumação do seu casamento com a ex-freira Catarina von Bora.
Durante uma tempestade de raios, após quase ser atingido por um deles, Lutero acredita ter sido salvo por um milagre e decide dedicar-se a vida religiosa ingressando num monastério.
Em uma visita a Roma ficou perplexo e decepcionado com a imoralidade e os atos pecaminosos dos clérigos e dos fiéis, como a prostituição, o desrespeito ao celibato, sobretudo a venda exacerbada e incorreta das indulgências e de supostas ou falsas relíquias sagradas, por exemplo, fragmentos da cruz de Cristo, restos do linho que cobriu seu corpo, ossos de santos etc. Todo este cenário de avareza, comercialização e imoralidade o deixou furioso, além de não concordar com a venda de cargos eclesiásticos para nobres que não tinham vocação religiosa e não estudavam para isso.
Ao voltar para sua Igreja elabora e afixa, em 1517, na porta da Catedral de Wittenberg, as suas 95 teses, as quais, em forma de artigos, logo se espalharam por toda a Alemanha e posteriormente pela Europa, ganhando o apoio de governantes, de religiosos e da população que também contestavam alguns dogmas da doutrina católica. Este foi o marco principal da Reforma Protestante que influenciou a fundação de outras religiões cristãs não católicas, principalmente o luteranismo.
Nelas Lutero criticava a venda das indulgências, que eram declarações em papeis reconhecidas e aprovadas pelo Papa vendidas como meio de perdoar os pecados dos católicos e de livrar almas do purgatório. Um das teses de Lutero era que somente a fé e a graça de Deus eram capazes de salvar as almas do tormento eterno, sem precisar do intermédio de papas, padres, cardeais, santos e outros clérigos, e das obras externas realizadas na terra, como a caridade. Para ele a venda de indulgências desestimulava os pecadores a se arrependerem verdadeiramente dos seus pecados e voltarem a cometê-los pensando serem salvos apenas pelas indulgências.
As ideias de Lutero começaram a ganhar cada vez mais adeptos e visibilidade chamando assim a atenção de bispos, cardeais e do próprio papa, uma vez que ameaçava a doutrina social da igreja católica, o seu domínio e hegemonia perante as massas e os príncipes.
Lutero, no entanto, inicialmente não desejava um rompimento com a igreja, apenas propunha uma reforma das relações clericais, de alguns dogmas e práticas que para ele eram abusivas e contra as escrituras sagradas.
Inicialmente Lutero foi advertido pelo Papa Leão X, na bula Exsurge Domine, a revogar suas teses publicamente sob pena de ser excomungado da igreja e de ser condenado à inquisição por heresia notória. Ele negou-se a fazê-lo e foi excomungado em 1521 por meio da bula papal Decet Romanum Pontificem.
No mesmo ano o imperado Carlos V convocou a Dieta de Worms, que foi uma assembleia com representantes políticos e religiosos para discutirem principalmente o processo de Lutero, e ele foi convocado a negar suas teses as revogando publicamente. Foi-lhe mostrado uma mesa com suas obras e, em seguida, perguntado se eram suas e se ele confirmava e acreditava no que diziam. Ele pediu um tempo para responder e deram-lhe o prazo de uma noite.
No dia seguinte tornaram a fazer-lhe a mesma pergunta e ele disse que não poderia negar suas ideias, pois elas estavam baseadas na palavra de Deus e nas sagradas escrituras, por isso não podia negar a sua própria consciência, a menos que provassem, por meio das escrituras, que ele estava errado.
Lutero não aguardou todo o processo e fugiu do local, sendo sequestrado no caminho por homens a cavalo encapuzados a mando do seu amigo Frederico, o sábio. Ele foi exilado no Castelo de Wartburg e durante um ano de exilio traduziu a bíblia do latim para o alemão, já que esta era uma estratégia da igreja para evitar que o povo tivesse acesso ao seu conteúdo e pudesse fazer dele livres interpretações e se rebelasse contra a sua doutrina e os seus dogmas.
Os adeptos do luteranismo começaram a se revoltar e se rebelar contra as missas, a idolatria de imagens de santos nas igrejas, o celibato e outras práticas criticadas e renunciadas por Lutero. Além disso, os camponeses liderados por Thomas Münzer, um seguidor inicial de Lutero, realizaram uma revolta contra a nobreza, já que Thomas era contra as desigualdades econômicas entre ricos e pobres e contra a propriedade privada. No entanto, Lutero era contra as revoltas e as rebeldias por que tinha o apoio da nobreza e, assim, sua relação com Thomas foi rompida.
O separação de Lutero das práticas católicas foi consagrada com a consumação do seu casamento com a ex-freira Catarina von Bora.
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