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O malthusianismo é uma teoria demográfica criada pelo economista inglês Thomas Robert Malthus, no final do século XVIII. De acordo com esta teoria, a população mundial cresce em progressão geométrica, enquanto a produção de alimentos em progressão aritmética. Esta teoria foi definida por Malthus no livro Ensaio sobre o princípio da população, escrito em 1798.
Thomas Malthus procurou alertar, com sua teoria, sobre os problemas gerados pelo elevado crescimento demográfico mundial. De acordo com sua teoria, seria necessário o controle da natalidade para que não ocorresse, num futuro breve, falta de alimentos e o aumento considerável da fome e da miséria no mundo.
De acordo com Malthus, o celibato, o casamento tardio e o controle de natalidade em países pobres seriam as principais formas de combater o crescimento populacional desordenado.
Malthus criou um modelo matemático, conhecido como Lei de Malthus, que tinha como objetivo calcular o crescimento demográfico no curto prazo (10 a 20 anos). De acordo com ele, este modelo seria muito importante para os países poderem fazer previsões de curto prazo sobre o crescimento populacional, podendo tomar medidas para evitar problemas de ordem demográfica.
A teoria malthusiana recebeu várias críticas de economistas, sociólogos e geógrafos nos anos seguintes a sua publicação. Estes críticos consideravam esta teoria muito pessimista e desumana. Pessimista, pois ela apontava para um cenário social mundial negativo, caso não fossem tomadas medidas de controle de natalidade. Desumana, pois defendia a redução da natalidade, principalmente entre os mais pobres.
Além de demógrafo, economista e estatístico, Thomas Malthus foi também pastor da Igreja Anglicana e professor de História e Economia Política.