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Contexto político
O Poder ExecutivoO primeiro-ministro é o chefe do governo e detém o poder executivo, que inclui a execução da lei e o gerenciamento dos assuntos corriqueiros do país. O primeiro-ministro é nomeado pelo presidente e confirmado pelo parlamento, na base da aprovação majoritária. Seu mandado é de cinco anos. O Conselho dos Ministros é nomeado pelo primeiro-ministro e aprovado pelo presidente. O Poder LegislativoO poder legislativo na Itália é bicameral. O parlamento consiste em duas casas: o Senado (Senato della Repubblica) , com 315 membros (e seis senadores vitalícios), e a Câmara dos Deputados (Camera dei deputati), com 630. Os membros das duas casas são eleitos diretamente por sufrágio universal desde a Constituíção de 1948. Entretanto, a lei eleitoral italiana mudou substancialmente nos últimos anos. O sistema eleitoral reformado foi reformado 2015, e deve ser posto em prática no dia 1 de julho de 2016, e em 2005. Atualmente, os membros das duas casas são eleitos por meio de um sistema de votos (de ambinto nacional para a Câmera dos Deputados e regional para o Senado) com diferentes limiares para incentivar a formação de coligações. As coligações vencedoras recebem pelo menos 55% das cadeiras (no nível nacional na Câmera dos Deputados e regional para no Senado), embora as cadeiras se mantenham proporcionais distriuídas entre os partidos minoritários. O sistema foi criticado por ter trazido instabilidade, levando em conta as modificações feitas em 2015.
O novo sistema eleitoral (conhecido como Italicum) se aplica apenas para a Câmera dos Deputados e providencia um sistema de duas rodadas com base a uma lista de representação proporcional partidária, com um bônus para a maioria e 3% da cláusula de barreira. Candidatos irão concorrer com 100 círculos plurinominais com listas abertas (com exceção de um único candidato escolhido pelo partido para ser o primeiro eleito). O Senado votou em 2015 para diminuir seus poderes, terminando, assim, com décadas de instabilidade e lutas pelo poder com a Câmera dos Deputados. Estas mudanças devem ser ratificadas em um referendo, espera-se que seja realizado em outubro de 2016.
O ramo executivo do governo depende direta ou indiretamente do suporte dos parlamentares, normalmente expressa por um voto de confiança. O Primeiro-Ministro não pode dissolver o Parlamento. Os didadãos italiados gozam de considerável direitos políticos