Respostas
Olá Gabrieli!
Existem diversas perspectivas através das quais é possível analisar o ser humano na contemporaneidade. Seja no âmbito afetivo, político, econômico ou existencial, é perceptível uma vigente tendência à individualização: Somos progressivamente moldados menos como cidadãos, mais como compradores; As nossas relações são fugazes e frágeis; A lógica de mercado esgarça nossos valores e se traduzem na exigência de produtividade e competitividade.
O sociólogo Zygmunt Bauman, em sua renomada obra 'Modernidade Líquida'. esclarece que o homem contemporâneo preferiu a liberdade à segurança e, dessa forma, vive num mundo de incertezas e vulnerabilidade. Outro autor que explora o tema é o filósofo Byung-Chul Han. Para este, o homem pós-moderno, apesar da liberdade de escolha, reproduz o igual, o comercializável. Além disso, explora-se afim de alcançar uma inalcançável realização, é progressivamente controlado e determinado por algorítimos, assim como exterioriza um narcisismo cegante.
É difícil, Gabrieli, saber o que é fundamental para que você construa sua identidade (já que essa é uma questão subjetiva e cabe a ti analisar). Contudo, posso afirmar que as instituições as quais você integra, como a família, a escola, a igreja, e os valores e crenças que essas disseminam são de extrema importância para compreender suas idiossincrasias.
Espero ter te ajudado!
Qualquer coisa estou à disposição.
Abraços!