• Matéria: Português
  • Autor: lucasspagungppdhd4d
  • Perguntado 7 anos atrás

Qual a importância da rua Barão de itapetininga

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respondido por: athilla4
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Deve seu nome a Joaquim José dos Santos Silva, o Barão de Itapetininga, nascido em São Paulo em 16 de junho de 1799, sendo filho do Coronel Joaquim José dos Santos e de Antonia Josefa Mendes da Silva e falecido no dia 11 de julho de 1876. Foi grande capitalista e proprietário em São Paulo. Residiu durante muito tempo em um sobrado na antiga Rua de São José, atual Rua Líbero Badaró, desapropriado para a construção do Viaduto do Chá. Possuía uma propriedade herdada de seu tio, Coronel Francisco Xavier dos Santos, conhecida como “Chácara do Chá”, localizada no também “Morro do Chá” cujos limites eram o Vale do Anhangabaú, Largo da Memória, Rua Sete de Abril, Avenida Ipiranga e Praça da República, indo até a Avenida São João e daí até o Vale do Anhangabaú. No ano de 1862 a Câmara Municipal foi autorizada a abrir uma rua que ligasse a Praça da República à Rua Formosa. No ano de 1875, parte de terras foram desapropriadas no "Morro do Chá" para a abertura desta rua que deveria chamar-se “Rua do Chá”. No dia 7 de maio de 1875, o vereador José Homem Guedes Portilho propôs que recebesse o nome de "Rua Barão de Itapetininga”, o que foi aprovado.

A abertura da Rua Barão de Itapetininga somente viria a ser realizada em 1875, e, após o falecimento do barão, quando o seu traçado surgiria como complementação da uma trama urbana pré-existente. Apesar disso, esta rua funcionaria como um eixo urbano de ligação entre importantes logradouros: da Rua Direita ao Largo do Arouche, passando pela Praça da República. Embora de origem recente, esta rua veio a desempenhar um papel importante no desenvolvimento da cidade.

Já nas primeiras decadas do século XX, a Rua Barão de Itapetininga passou a ser uma das mais elegantes da cidade, com endereços conceituados, como a Confeitaria Fasano com salão decorado com espelhos, lustres de cristal, cadeiras estofadas em couro vermelho, toalhas brancas nas mesas e serviço requintado, a Peleteria Americana mais tarde Maison Madame Rosita considerada a primeira dama da moda brasileira, a Prelude Modas, a Loja Sútoris, a Casa Slopper, o sofisticado Cabeleireiro Antoine, a Casa Los Angeles e a Casa Figueiroa, ambas oferecendo artigos esportivos finos, a Casa Levy de Pianos com pianista sempre a postos.
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