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O que o sistema fabril oferecia a essas mulheres era – não miséria e degradação – mas um meio de sobrevivência, de independência econômica, de elevar-se da mera subsistência. Cruéis como eram as condições fabris do século XIX, as mulheres progressivamente preferiam trabalhar nas fábricas em vez de qualquer outra alternativa aberta a elas, como o serviço doméstico, pesados serviços em grupos agrícolas, ou trabalhando como transportadoras e carregadoras nas minas; além disso, se uma mulher pudesse se sustentar, ela não era levada ao casamento precoce.
Até o Professor Trevelyan, que persistentemente depreciava as fábricas e exaltava “os bons velhos dias”, admitiu:
… as mulheres que iam trabalhar nas fábricas, embora elas perdessem algumas das melhores coisas na vida [Trevelyan não explica o que isso significa], ganhavam independência…. O dinheiro que elas ganhavam era delas. O trabalho fabril forneceu uma posição econômica pessoal para ela, que, com o tempo, outras mulheres vieram a invejar.
E Trevelyan concluiu: “A casa dos da classe trabalhadora se tornou mais confortável, quieta e higiênica, por deixar de ser uma fábrica de miniatura” [9].
Críticos do sistema fabril ainda tentam argumentar que os fiadeiros e tecelões domésticos poderiam ter orgulho das criações de seu trabalho, que eles perderam ao se tornarem meras ferramentas em um imenso complexo industrial. A Dra. Dorothy George facilmente destrói essa tese: “Parece improvável que o tecelão comum, trabalhando horas depois de horas, torcendo os fios para trás e para frente em um trabalho que era monótono e exaustivo, tenha as reações que iriam satisfazer um entusiasta moderno pelas artes camponesas” [10].
Finalmente, foi declarado que o trabalho fabril tornou as mulheres muito preocupadas com o conforto material a custa das considerações espirituais.
A miséria em que viviam as mulheres antes do capitalismo pode ter tornado-as esperançosas com a injunção do Novo Testamento: “Não ameis o mundo nem as coisas que há mundo”. Mas o esplendor produtivo do capitalismo venceu essa visão. Hoje, os principais defensores desse ponto de vista são o Professor Galbraith e os pregadores da austeridade atrás da Cortina de Ferro.
Até o Professor Trevelyan, que persistentemente depreciava as fábricas e exaltava “os bons velhos dias”, admitiu:
… as mulheres que iam trabalhar nas fábricas, embora elas perdessem algumas das melhores coisas na vida [Trevelyan não explica o que isso significa], ganhavam independência…. O dinheiro que elas ganhavam era delas. O trabalho fabril forneceu uma posição econômica pessoal para ela, que, com o tempo, outras mulheres vieram a invejar.
E Trevelyan concluiu: “A casa dos da classe trabalhadora se tornou mais confortável, quieta e higiênica, por deixar de ser uma fábrica de miniatura” [9].
Críticos do sistema fabril ainda tentam argumentar que os fiadeiros e tecelões domésticos poderiam ter orgulho das criações de seu trabalho, que eles perderam ao se tornarem meras ferramentas em um imenso complexo industrial. A Dra. Dorothy George facilmente destrói essa tese: “Parece improvável que o tecelão comum, trabalhando horas depois de horas, torcendo os fios para trás e para frente em um trabalho que era monótono e exaustivo, tenha as reações que iriam satisfazer um entusiasta moderno pelas artes camponesas” [10].
Finalmente, foi declarado que o trabalho fabril tornou as mulheres muito preocupadas com o conforto material a custa das considerações espirituais.
A miséria em que viviam as mulheres antes do capitalismo pode ter tornado-as esperançosas com a injunção do Novo Testamento: “Não ameis o mundo nem as coisas que há mundo”. Mas o esplendor produtivo do capitalismo venceu essa visão. Hoje, os principais defensores desse ponto de vista são o Professor Galbraith e os pregadores da austeridade atrás da Cortina de Ferro.
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As mulheres passaram a se introduzir no mercado fabril é só um resuminho espero ter ajudado
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