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O Verão do Amor (em inglês: Summer of Love) foi um fenômeno social com manifestações em várias partes do mundo em meados de 1967 durante o verão do hemisfério norte. A passeata pela paz realizada no dia 15 de abril (na primavera) de 1967 em Nova York é considerada um marco do início desse fenômeno social. Essa manifestação reuniu cerca de 300 mil participantes, sendo o maior ato político realizado nos Estados Unidos até então[1].
Índice
1 Descrição
2 Ver também
3 Referências
4 Ligações externas
Descrição
O movimento contou com a participação de romancistas premiados, astros do rock, hippies, professores rebeldes e pessoas simples da classe média, para protestar contra a Guerra do Vietnã. Entre eles, estavam o médico e ativista Benjamin Spock, o cantor popular Pete Seeger e o líder do movimento pelos direitos civis, Martin Luther King Junior.[2]
Por toda parte, começaram a despontar comunidades hippies: em Nova York, Seattle, Atlanta, Los Angeles, Chicago, Vancouver, em toda a Europa. Os encontros tornaram-se a atividade preferida da contracultura nos Estados Unidos e na Europa. O de maior destaque, o epicentro da revolução hippie dos anos 1960, aconteceu no distrito de Haight-Ashbury, em São Francisco, onde milhares de jovens estabeleceram residência temporária - expressando-se através da música, das drogas e da prática do amor livre.
O Verão do Amor é considerado como tendo sido uma experiência social inovadora. A oposição à guerra foi um impulso para buscar valores e estilos de vida "alternativos". Uma nova era, na qual as pessoas "fariam amor, não guerra".