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era um dos mais elevados cargos administrativos do Império Romano tardio e dos primeiros séculos do Império Bizantino, onde eventualmente foi transformado numa posição honorária, até desaparecer no século XII.
jdossantoscoelh:
Corporações de ofício. Corporações de ofício ou guildas eram associações que surgiram na Idade Média, a partir do século XII, para regulamentar o processo produtivo artesanal nas cidades. ... As pessoas geralmente ficavam 10 anos em cada oficio, e seu mestre do oficio era obrigado a dar alimentos e moradia.
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Embora alguns acadêmicos afirmem que o cargo teria sido criado durante o reinado do imperador Diocleciano (r. 284–305), o cargo pode ser estabelecido com certeza apenas durante o reinado de Constantino, em 320. Constantino provavelmente o teria criado como uma maneira de limitar o poder do prefeito pretoriano, então o principal auxiliar administrativo do imperador. O magister supervisionava o secretariado palatino, dividido em quatro departamentos, os departamentos sagrados, cada um comandado por um respectivo magister: da memória, das epístolas/cartas, das petições e das epístolas gregas.
O primeiro departamento cuidava das decisões imperiais chamadas de annotationes, chamadas assim por consistirem de notas ("anotações") feitas pelo imperador aos documentos que lhe eram apresentados, e também cuidavam das respostas às petições feitas ao imperador. O segundo manuseava a correspondência com os potentados estrangeiros e com a administrações de províncias e cidades. O terceiro cuidava dos apelos dos tribunais e das petições daqueles que estavam envolvidos com eles. E o quarto dos documentos promulgados em grego e da tradução de documentos em latim para o grego.
Outra função importante transferida para o cargo por Constantino foi a supervisão dos agentes nos assuntos, uma força de mensageiros fiáveis que também funcionavam como controladores da administração imperial. Este controle, em particular, sobre os temidos agentes, ou magistrianos, como eram conhecidos coloquialmente, dava ao cargo de mestre dos ofícios um grande poder. O cargo rapidamente aumentou em importância; inicialmente classificado como tribuno, ao fim do reinado de Constantino já havia se tornado um conde.
Os poderes do cargo foram aumentados ainda mais em 395, quando o imperador Arcádio, que reinou de 395 a 408, retirou a prerrogativa do curso público da guarda do palácio e dos arsenais imperiais das mãos do prefeito pretoriano e passou-as para o magister. Estas últimas mudanças constam da Notitia Dignitatum, uma lista de todos os cargos compilada por volta de 400. Em algum ponto no século V o magister oriental também assumiu a autoridade sobre os limítanes, a guarda de fronteira.
Com o decorrer do tempo, o cargo também assumiu o controle das relações exteriores imperiais (já no fim do século IV os tradutores e intérpretes oficiais estavam sob a autoridade do mestre dos ofícios, por este motivo), e, no Oriente, os registrados da Notitia registram a presença de quatro secretários em cargo do chamado escritório dos bárbaros, sob a supervisão do mestre dos ofícios. Um dos mais importantes detentores do cargo foi Pedro, o Patrício, que o ocupou de 539 a 565, e realizou diversas missões diplomáticas neste papel, a serviço de Justiniano (r. 527–565). O cargo foi mantido no Reino Ostrogótico, após a queda do Império Romano do Ocidente, e foi ocupado por diversos senadores romanos importantes, como Boécio e Cassiodoro.
espero ter ajudado :)
O primeiro departamento cuidava das decisões imperiais chamadas de annotationes, chamadas assim por consistirem de notas ("anotações") feitas pelo imperador aos documentos que lhe eram apresentados, e também cuidavam das respostas às petições feitas ao imperador. O segundo manuseava a correspondência com os potentados estrangeiros e com a administrações de províncias e cidades. O terceiro cuidava dos apelos dos tribunais e das petições daqueles que estavam envolvidos com eles. E o quarto dos documentos promulgados em grego e da tradução de documentos em latim para o grego.
Outra função importante transferida para o cargo por Constantino foi a supervisão dos agentes nos assuntos, uma força de mensageiros fiáveis que também funcionavam como controladores da administração imperial. Este controle, em particular, sobre os temidos agentes, ou magistrianos, como eram conhecidos coloquialmente, dava ao cargo de mestre dos ofícios um grande poder. O cargo rapidamente aumentou em importância; inicialmente classificado como tribuno, ao fim do reinado de Constantino já havia se tornado um conde.
Os poderes do cargo foram aumentados ainda mais em 395, quando o imperador Arcádio, que reinou de 395 a 408, retirou a prerrogativa do curso público da guarda do palácio e dos arsenais imperiais das mãos do prefeito pretoriano e passou-as para o magister. Estas últimas mudanças constam da Notitia Dignitatum, uma lista de todos os cargos compilada por volta de 400. Em algum ponto no século V o magister oriental também assumiu a autoridade sobre os limítanes, a guarda de fronteira.
Com o decorrer do tempo, o cargo também assumiu o controle das relações exteriores imperiais (já no fim do século IV os tradutores e intérpretes oficiais estavam sob a autoridade do mestre dos ofícios, por este motivo), e, no Oriente, os registrados da Notitia registram a presença de quatro secretários em cargo do chamado escritório dos bárbaros, sob a supervisão do mestre dos ofícios. Um dos mais importantes detentores do cargo foi Pedro, o Patrício, que o ocupou de 539 a 565, e realizou diversas missões diplomáticas neste papel, a serviço de Justiniano (r. 527–565). O cargo foi mantido no Reino Ostrogótico, após a queda do Império Romano do Ocidente, e foi ocupado por diversos senadores romanos importantes, como Boécio e Cassiodoro.
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