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Estrutura dos crustáceos
Vivem predominantemente em ambiente aquático, mas algumas espécies de caranguejos conseguem vivem em ambiente terrestre. São animais nadadores, e a natação é promovida pelo movimento dos apêndices. Algumas espécies são rastejadoras, pois possuem os apêndices pesados, que se adaptaram para rastejas e cavar.
Alimentam-se de uma variedade muito grande de animais. Há na região da cabeça, ao redor da boca, um par de mandíbulas muito forte com tendões que possibilitam a movimentação da mesma e outros apêndices para a obtenção de alimento. Existindo na maioria das espécies três maxilipo (1,2 e 3). Esses maxilipo são responsáveis pela trituração do alimento, mas a mastigação é feita através de estruturas que ficam no estômago. O estômago é dividido por uma válvula em duas partes; câmara grande “cardíaca” e a câmara pequena “ pilórico”. O intestino desses animais tem a função única de excreção de dejetos, no intestino está presente uma dos mais importantes órgãos a glândula digestiva. Através da pressão que existe nos filamentos dessas glândulas, chega ao estômago o suco gástrico produzido pelas células “F”. Nessas glândulas também estão presentes as células “R”, que capturam o excesso de gordura, que posteriormente essa reserva de gordura ira auxiliar no processo de muda. Já as células “B” presentas nas glândulas digestivas, fornecem energia para o animal. E as células “C” são células embrionárias que originam as demais células quando ocorre o envelhecimento das células antigas.
Quase todos os seres dessa espécie nascem de ovo. Sendo que maioria deles atravessa uma fase intermediária pelo qual se mostram muito diferentes dos animais em que se transforma quando adultos. Ao chegarem à fase adulta, cobrem-se com uma casca grossa (carapaça). Posteriormente, essas cascas sofrem um processo natural de mudança e substituição (muda).
A maioria dos crustáceos são dioicos, eles têm sexos separados, existem apêndices especializados para a reprodução. Os ovários são semelhantes aos testículos em estrutura e localização. Durante a cópula, o macho transfere para a fêmea uma cápsula com os espermatozoides, denominada espermatóforo, que ela abre na altura em que liberta os óvulos, este espermatóforo é depositado na espermateca, que é uma espécie de receptáculo seminal, os ovidutos em alguns grupos conectam diretamente com as espermatecas, e usam suas aberturas como gonóporos. A cópula pode ser precedida por comportamentos de corte, que podem durar semanas e sempre com mais de um parceiro. Os ovos geralmente libertam larvas chamadas de Náuplio que são pelágicas, fazendo parte do zooplâncton, a quantidade de ovos liberados é muito grande, podendo chegar a 500 mil ovos. Nos caranguejos o petasma é responsável pela reprodução do macho. Na lagosta fêmea o orifício genital fica na terceira perna, e na lagosta macho o orifício genital fica na quinta perna. A lagosta possui no ultimo par de penas um “espinho” para limpar “raspar” a região onde fica os ovos e liberar.
Esqueleto externo chamado de exoesqueleto, formado por um carboidrato chamado de quitina.
- duro e resistente e protege o corpo do animal
- as espécies terrestres o corpo é coberto por uma cera impermeável que impede a desidratação (a perda de água)