• Matéria: História
  • Autor: jujuoflane
  • Perguntado 7 anos atrás

qual era o interesse da Inglaterra ao apoiar os países que formam a Tríplice Aliança

Respostas

respondido por: yaratpjb2017
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Portugal e Inglaterra sempre tiveram uma política de amizade. Essa “amizade” é uma das mais antigas da Europa, datando ainda dos séculos XIII e XIV. Assim, no início do século XIX,Napoleão Bonaparte ameaçava todo o continente europeu, inclusive Portugal. Depois de tantos debates entre os governantes portugueses, ficou decidido que toda a família real e outros membros da Corte iriam se mudar para o Brasil. Essa mudança transformou e marcou os destinos do Brasil e da Europa. Foi a primeira e única vez que um monarca deixava a Europa, ou seja, a sede do governo e todos os seus súditos, atravessava ooceano e passava a morar em sua colônia. Alguns especialistas afirmam que D. João tomou essa decisão como um ato de fuga e covardia; outros já concordam que foi um ato muito esperto já que conseguiu manter a sua Coroa, vindo para a América.

Nesse processo de mudança, era necessário uma escolta para acompanhar os barcos. Então, a família real portuguesa e toda sua corte, que formavam em torno de 10 mil pessoas, foram escoltadas pelas embarcações inglesas. Os ingleses não escoltaram toda essas pessoas a troca de nada. Havia grande interesse por parte dos britânicos em conseguirem algumas vantagens como a permissão de comercializar diretamente com o Brasil, aumentando seu mercado consumidor. Os ingleses eram bastante prejudicados pelo chamadoBloqueio Continental, imposto por Napoleão, e necessitavam urgentemente de uma abertura de novos mercados.

respondido por: nickfury2005
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Ficou conhecida como Tríplice Entente (entente = acordo, contrato) a coalizão militar constituída na primeira década do século XX, onde os Impérios Britânico, Russo e República Francesa se uniram para fazer frente à política expansionista de outro bloco, a Tríplice Aliança (constituída pelos Impérios Alemão, Italiano e Austro-Húngaro), formado em 1882.

Esse processo de alianças na virada do século XIX para o XX reflete uma mudança que ocorria no cenário político europeu: as antigas potências, Grã-Bretanha e França, com seus vastos impérios coloniais distribuídos pelo globo, vinham sofrendo a concorrência de novas forças como Alemanha e Itália, recentemente constituídos estados nacionais unificados, que rapidamente conquistavam tanto fatias importantes dos mercados globais quanto inauguravam seus próprios impérios coloniais.

Esta concorrência de novas forças políticas naturalmente gerou graves atritos. A solução para resolver as discórdias foi a constituição de acordos econômicos, políticos e militares onde países com interesses semelhantes se reuniam. Assim, dois blocos distintos se destacaram: a "Tríplice Aliança" e a "Tríplice Entente". Esta criação de alianças, combinada com a diplomacia secreta, prática comum em meio à política europeia na época, foram fatores determinantes para o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914.

A Tríplice Entente seria formada em 1907, justamente pelos principais rivais da Alemanha nas disputas por mercado e áreas coloniais. Caso ocorresse um conflito e a Alemanha saísse vitoriosa, esta poderia se tornar senhora do comércio internacional, país preponderante politicamente na Europa e ainda conquistar vários territórios coloniais, expandindo o seu império. Enfim, era o sonho máximo dos pan-germanistas, os simpatizantes de uma supremacia política e econômica alemã, apoiada ainda pelo velho Império Austro-Húngaro.

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