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Para Bacon, ídolos são modelos de explicação, não baseados na racionalidade ou na demonstração, e que servem como falsos fundamentos para a realidade.
Usa o termo genérico "ídolo" para se referir a coisas tão diferentes quanto a religião organizada, a crença em espíritos e a metafísica de Platão, de modo que rejeita, como ídolos, tanto os discursos dogmáticos, os que se baseiam na tradição ou autoridade e aqueles que são puramente idealistas, sem ter base na experimentação.
Contra os "ídolos" Bacon propunha o modelo experimental, de modo a só aceitar como verdade aquilo que pudéssemos perceber com os nossos sentidos e explicar por meio de um modelo racional e testado.
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