• Matéria: Lógica
  • Autor: saluiziosilvap9g9jk
  • Perguntado 7 anos atrás

Dos US$ 500 milhões previstos para investimentos em e-commerce no Brasil, US$ 200 milhões vão para aperfeiçoar os sistemas de logística das empresas. Conscientes da deficiência dos sistemas de entrega, os principais grupos financiadores de projetos de Internet já fazem investimentos pesados na logística de distribuição de e-commerce. O setor deverá receber 40% do capital previsto para a Internet no Brasil este ano, de acordo com levantamento da Comexnet (Comunidade de Comércio Exterior, Transporte e Logística), entidade que congrega 4 mil empresas da área de logística na América Latina. Segundo a entidade, dos US$ 500 milhões reservados para investimentos na Rede, US$ 100 milhões irão para a área de logística de distribuição de B2B (venda entre empresas) e outros US$ 100 milhões para estruturação de logística de distribuição em B2C (vendas diretas ao consumidor). O diretor da Comexnet Paulo Moreira ressaltou que o preço médio cobrado pelas transportadoras para a entrega de um produto é R$ 4, mas que são necessárias 70 remessas por veículo para que a empresa tenha lucro. Como na Web, o número de produtos vendidos por cliente ainda é baixo, o valor do frete permanece alto onerando o custo da distribuição. Empresas de Logística já sentem o maior tráfego Ainda assim, as empresas tradicionais de logística já sentem os efeitos das vendas on-line em suas atividades. Os Correios informam que o número de pacotes transportados em 1999 saltou de 6,8 bilhões, em 1998, para 7,4 bilhões. O tráfego criado para empresas de moto-boys também cresceu. De 1998 até hoje, o número de empresas cresceu 275%, de 800 para 3 mil firmas, segundo o Setcesp (Sindicato de Transportes de Cargas de São Paulo e região). “Com a perspectiva de ampliar as atividades no e-commerce, estimamos crescimento de 15% em 2000 em nossa empresa”, disse Luís Alexandre Duarte, dono da empresa Motoforte. Os investimentos também vão para as empresas que procuram resolver especificamente os problemas de logística de distribuição em e-commerce. É o caso do site Netenvios.com, um portal de entregas que recebeu um aporte de US$ 5 milhões em capitais da Citicorp, Merrill Lynch e Explorador, e atuará em toda a América Latina. Regras de logística convencional não se aplicam à web A Internet mudou tudo no processo comercial, forçando as empresas a adotarem novas estruturas de estoques e canais de distribuição mais ágeis para agradar ao consumidor. O e-commerce, existe na prática há apenas sete anos – desde que foi criado o primeiro programa de navegação na Web, o NCSA Mosaic –, mas muitas arestas ainda precisam ser aparadas para que o serviço funcione satisfatoriamente. O e-commerce cria uma nova realidade que não é contemplada pelas estruturas de logística convencionais, usadas no comércio “do mundo real”. Segundo Pedro Donda, presidente da Americanas.com, a Internet “transformou tudo, da venda entre empresas ao estoque e distribuição” de produtos ao consumidor. “Nas Lojas Americanas físicas, os centros de armazenamento ficam próximos ao cliente, em regiões centrais, mas na Internet isso não é preciso: a Americanas.com usa um único galpão, de 3 mil m², em Alphaville, para atender a todo o País. ” Outro problema é o alto custo da entrega, já que as rotas são sempre diferentes e, na Internet, quase todas as compras são em pequeno volume. A Web também exige grande estoque e variedade de produtos. “No Brasil, existem dificuldades para se comprar mercadorias em pequeno volume em curto espaço de tempo. Não funciona vender um produto e mandar buscá-lo no fornecedor para entregar ao cliente. É preciso tê-lo em estoque. ” Diferenças locais Um fator limitador do e-commerce no País é o seu sistema de distribuição. “Nos EUA, os sites compram diretamente de grandes distribuidoras”, comenta Donda. “Mas no Brasil, as distribuidoras são regionais ou segmentadas em áreas específicas. Além disso, atendem apenas a varejos de pequeno e médio portes. Não existe aqui uma gigante como a distribuidora Ingram, que permitiu que a Amazon estreasse com um estoque de 15 milhões de títulos. “Atualmente, a Americanas tem armazenados 60 mil produtos (10 mil itens diferentes) em seu galpão. Entrega na cidade de São Paulo em 24 horas, usando os serviços de várias transportadoras (conforme o tamanho do produto), entre os quais a Total Express, os Correios e a Kwikasair. Disponível em: https://www.e-commerce.org.br/e-commerce-investe-na-estrutura-e-agilidade/ Acesso em Set. 2018. Analisando o texto acima, percebemos que o e-commerce ainda é muito prejudicado por fatores como a falta de investimento em infraestrutura e má gestão logística. Diante disso, apresente de que forma as empresas podem atuar para que essas operações possam ser mais rentáveis para as organizações.

Respostas

respondido por: rofserra
3
60mil produtos é igual a 60op, a resposta é inexistem.
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