Em suas narrativas, Clarisse Lispector explora de modo recorrente imagens, metáforas, antíteses e paradoxos surpreendentes. Releia o trecho:
"Mas com uma maldade de amante, parecia aceitar que da flor saísse o mosquito, que as vitórias-régias boiassem no escuro do lago. O cego pendia entre os frutos do Jardim Botânico."
Que sentido há na imagem do cego entre os frutos do jardim?
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Olá!
Podemos compreender que o paradoxo presente na frase está amplamente relacionado com a seguinte teoria e ideia, relacionado amplamente aos campos problemáticos que Gilles Deleuze define em Lógica do Sentido.
Onde a singularidade presente atua como um fator que é indiferente ao coletivo, é impessoal, além disso, atua com uma elevada conotação neutra, amplamente relacionado com o particular, certamente.
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