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O Carnaval no Equador é associado a festividades pré-colombianas dos povos indígenas locais que comemoravam a chegada da segunda lua jogando farinha, flores e água perfumada uns nos outros. Devido a isso, ainda hoje, uma característica comum desse carnaval é a prática, especialmente por parte de crianças e adolescentes, de, na praia, atirar balões de água, às vezes até farinha, em outras pessoas. A festividade dura duas semanas e envolve também cortejo com foliões fantasiados, geralmente de flores e frutas. Em Ambato, há a Fiesta de la Fruta y de las Flores, transferida do período de agosto para o período carnavalesco a partir de 1951.
Os primeiros sinais dos festejos carnavalescos no Brasil sugiram ainda no século XVII, em Pernambuco, quando trabalhadores das Companhias de Carregadores de Açúcar e das Companhias de Carregadores de Mercadorias se reuniam para a Festa de Reis, formando cortejos carregando caixões de madeira e improvisando cantigas em ritmo de marcha.[7]
Em finais do século XVIII já era praticado por todo o território. Muitos consideravam o Entrudo uma festa suja e violenta, embora a maioria dos senhores liberasse os escravos pra folia.[8] Consistia em brincadeiras e folguedos que variavam conforme o local e os grupos sociais envolvidos. Com a mudança da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, surgiram as primeiras tentativas de civilizar a festa carnavalesca brasileira,[1] através da importação dos bailes e dos passeios mascarados parisienses, colocando o Entrudo Popular sob forte controle policial. A partir do ano de 1830, uma série de proibições vai se suceder na tentativa, sempre infrutífera, de acabar com a festa grosseira.