no texto gregorio duvivier , as repetições de palavras são geralmente vistas como um problema textual e , e por isso, evitadas e de sinônimos . Leia o que o cronista gregorio duvivier escreveu a respeito desse procedimento: a) qual e a opinião do cronista sobre o uso de repetições nas cronicas? que argumento ele usa para justificar seu ponto de vista? b)que efeito produzem as substituição feitas no texto de duvivier?
Respostas
Olá!
"[...]
Mas nem tudo é proibição. Opa. Foi também o Paulo Henriques Britto (oh Captain, my Captain) que ensinou: não tem nada de errado com a repetição. Tinham me ensinado na escola: se você fala do cantor Roberto Carlos, na frase seguinte tem que se referir a ele como "o Rei", e em seguida "o cantor capixaba", e em seguida "o censor de biógrafos", e em seguida "o homônimo do lateral esquerdo", e depois "o garoto-propaganda da Friboi", até que findem os epítetos (no caso do Rei, vai demorar).
Paulo Britto, de novo ele, atribui a doença do epíteto a uma herança maldita do beletrismo francês (outra proibição: usar palavras como beletrismo (não há nada mais beletrista (quanto a parênteses dentro de parênteses, nenhum problema (mas há limites)))). A crônica é filha da fala, e na fala você não se preocupa em evitar repetições: "Mãe, queria te desejar um feliz dia das progenitoras".
[...]"
("Crônica de raiz". Folha de S. Paulo, 18/5/2015.)
a) Gregório Duvivier acredita que "não tem nada de errado com a repetição" nas crônicas e que, como "a crônica é filha da fala", essas repetições deveriam ser reproduzidas nas crônicas.
b) O emprego da sinonímia na frase "Mãe, queria te desejar um feliz dia das progenitoras" possui um tom satírico, de humor. Esse humor é percebido pelo leitor por meio da estranheza causada pela frase; em geral, ninguém enunciaria esta frase tal como está numa quando se vissem nessa situação.
Espero ter ajudado, um abraço! :)