1. De que modo distinguir quem é realmente pardo em uma sociedade tão miscigenada?
2. porque as contas não são determinadas pela renda?
3. o ensino público de qualidade não seria o modo mais eficaz de garantir condições iguais para todos?
4. é possível dizer que no Brasil existe democracia racial?
Respostas
1)
Brasileiros pardos
Juliana Paes na Arezzo 5.jpg
Juliana Paes[1]
Neymar visiting Red Bull Arena (cropped).jpg
Neymar[2][3]
Débora Nascimento 04 cropped.jpg
Débora Nascimento[4]
Gaby Amarantos no Campus Party Brasil 2012 cropped.jpg
Gaby Amarantos[5]
Marinasilva13122006.jpg
Marina Silva[6][7]
Hulk.JPG
Hulk[8]
Nilo Peçanha 02.jpg
Nilo Peçanha[9][10]
Machado de Assis aos 57 anos.jpg
Machado de Assis[11][12][13]
Cannes 2015 22.jpg
Adriana Lima[14]
Fernando Henrique Cardoso (1994).jpg
Fernando Henrique Cardoso[15]
Ronaldo-14-05-2013.jpg
Ronaldo[16][17][18]
Vanessa da Mata-Lisboa 2007.jpg
Vanessa da Mata[19]
População total
Pardos
84 700 000 brasileiros pardos
44,2% da população do Brasil[20]
Regiões com população significativa
Todas as regiões do Brasil. Predominantes nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, Minas Gerais e Espírito Santo.
Línguas
língua portuguesa
Religiões
católicos romanos 74% · protestantes 18,2% · sem religião 5,6% · outras denominações 2%
Grupos étnicos relacionados
brasileiros, portugueses, africanos, índios e europeus em geral
Pardo é um termo usado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para configurar um dos cinco grupos de "cor ou raça" que compõem a população brasileira, junto com brancos, pretos, amarelos e indígenas.[20]
No sentido concreto, estrito, a palavra pardo é usada para referir-se aos brasileiros com variadas ascendências étnicas.[21] O manual do IBGE define o significado atribuído ao termo como pessoas com uma mistura de cores de pele, seja essa miscigenação mulata (descendentes de brancos e negros), cabocla (descendentes de brancos e ameríndios), cafuza (descendentes de negros e indígenas) ou mestiça.[21]
Historicamente, "pardo" foi usado como sinônimo de um sistema de castas usado na América de colonização espanhola entre os séculos XVI e XVIII. O termo era mais utilizado em pequenas áreas da América Hispânica que tinham sua economia baseada na escravidão durante a era colonial.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2006, os pardos compõem 79,782 milhões de pessoas, ou 42,6% da população do Brasil.[22] Em 2009, no entanto, o IBGE identificou que 84 milhões de brasileiros se autodeclararam pardos, o que faz desse grupo racial o segundo maior componente do povo brasileiro, atrás apenas dos brancos. Além disso, o percentual de pardos é o que mais cresce na população brasileira. Em 2000, por exemplo, apenas 38,4% dos brasileiros que se autodeclaravam pardos,[23] enquanto em 2006 o índice passou para 42,6% e, em 2009, para 44,2% da população total do país.[24] Estudos genéticos atuais revelam que os pardos possuem ancestralidades europeia, indígena e africana, variando as proporções de acordo com o indivíduo e a região
3)Estatísticas mostram que o Brasil avançou nos últimos anos na área da educação. Hoje, segundo dados do governo, quase todas as crianças têm acesso ao ensino básico no país.
No entanto, o Brasil continua tendo grandes problemas nesse setor. É grande a porcentagem de alunos que repetem de ano e que acabam tendo que abandonar os estudos porque precisam trabalhar para sobreviver.
Como é possível melhorar a educação no Brasil? É melhor investir no treinamento e capacitação de mais professores ou na modernização das escolas? O currículo escolar deve passar por alterações, para preparar as pessoas para os desafios da era da globalização? E como é possível resolver os problemas da evasão e repetência escolares?
4)Democracia Racial, Democracia étnica ou ainda Democracia Social[1] são tipos de termos usados por alguns para descrever as relações raciais no Brasil. O termo denota a crença de que o Brasil escapou do racismo e da discriminação racial vista em outros países, mais especificamente, como nos Estados Unidos. Pesquisadores notam que a maioria dos brasileiros não se veem pelas lentes da discriminação racial, e não prejudicam ou promovem pessoas baseadas na raça. Graças a isso, enquanto a mobilidade social dos brasileiros pode ser reduzida por vários fatores, como sexo e classe social, a discriminação racial seria considerada irrelevante. A Democracia Racial, no entanto, é desmitificada por sociólogos e antropólogos que estudam casos de preconceito racial e por dados de violência motivada por diferenças raciais. O preconceito está intrínseco à sociedade: ainda que a maioria afirme não ser preconceituosa, afirma que conhece alguém que o é. Portanto a democracia racial é uma meta que ainda está longe de ser atingida e um mito da sociedade brasileira que tenta criar uma imagem positiva que não coincide com a realidade.