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Kaspar Hauser apareceu em maio de 1828, numa Praça de Nuremberg. Não se sabia de onde tinha vindo ou quem ele era. Inerte, com uma carta na mão, logo foi alvo da curiosidade de transeuntes. A carta era endereçada ao capitão da cavalaria local e fazia uma breve apresentação de quem ele era, um homem sem contato humano, criado no porão e pedia que fizessem dele um cavalheiro.
Quando Kaspar aprendeu a falar, ele contou que uma pessoa, que ele desconhecia, tratava dele enquanto esteve no porão, deixando lhe alimentação durante anos. Antes dessas aprendizagens, não sabia andar, nem sabia falar, exceto uma única frase: “quero ser cavaleiro”.
Um professor o acolheu, e seu filho tratou de iniciar com ele alguns processos de socialização. Seu comportamento foi logo tomado como estranho e considerado anormal, tanto que foi posto no circo, junto a outros seres considerados anômalos, como um anão, um índio e uma criança autista. Visto como um “garoto selvagem” era fonte de medo, espanto e curiosidade.
Foi assassinado em 1833, sendo retirado seu cérebro para o estudo de médicos.