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Por Pedro Augusto
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Uma crise surgiu no ano de 53 a .C entre dois membros do Primeiro Triunvirato, Júlio César e Pompeu, devido a morte do General Crasso, que compunha esse trinvirato.
Com a morte de Crasso, o senado passa apoiar Pompeu e dessa maneira concede a ele a liderança do governo para atuar contra alguns grupos que tinham como intenção ameaçar o sossego político de Roma. Dessa maneira Júlio César acaba sendo subordinado a Pompeu.
Porém Julio acaba não aceitando tal subordinação, pois não queria entregar o poder nas mãos de Pompeu. Até que posteriormente Júlio César lidera uma guerra civil que obrigou os senadores e Pompeu a fugirem de Roma. Esse ato demonstrava todo interesse que ele tinha em não perder o poder que tinha.
Um fato muito relevante e que ajudou Júlio César a ter condições de se consolidar como líder em Roma foi a morte de Pompeu, que sendo expulso de Roma buscou exílio no Egito, e lá acabou sendo assassinado pelos proprios ministros Egípcios
Sem nenhuma “concorrência”, tanto de Pompeu, quanto dos ex-senadores (que foram expulsos de Roma), Júlio reformulou o senado com pessoas que tinham a mesma orientação politica que ele, e assim teve condições de começar uma nova fase politica romana, tendo apoio dos soldados e principalmente dos plebeus, além de acumular alguns titulos como o de Pontífice Máximo e sendo elevado também ao titulo de Ditador Perpétuo de Roma.
Sua adminstração foi marcada por uma campanha expansionista ativa, onde conquistou alguns territorios importantes na África, Espanha e trouxe o Egito para posse do Império Romano. Este último se torna mais importante pelo fato de Júlio ter tido um caso amoroso com a rainha Egípcia Cleópatra. Fato que não soava bem para os romanos que desaprovaram tal envolvimento do imperador com uma estrangeira.
Outras ações também marcaram a administração de Júlio como diversas obras públicas e a organização financeira do Estado. Podemos citar também o direito de cidadania para povos de diversas regiões do grande império romano e a criação e a inclusão do mês de Julho no calendário em sua propria homenagem.
Algumas dessas ações e reformas adminstrativas do estado, e também o caso amoroso com Cleopatra, causaram uma grande insatisfação por parte dos senadores, que por isso realizaram um complô que viria a terminar com o assassinato do imperador durante uma sessão do senado, nas escadarias do edificio, tendo a oposição a intensão de tomar o poder.
Porém os responsáveis pela morte de Júlio César não conseguiram chegar ao poder, e o controle de Roma foi entregue para Caio Otavio, filho adotivo de Júlio César.