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O fim da república e o surgimento do império
A crise económica, as revoltas de escravos, as tensões entre plebeus e patrícios, as lutas políticas e as ditaduras ilegais enfraqueceram as instituições da República romana. O Senado começou a perder a sua autoridade. Os chefes militares, prestigiados pelas suas conquistas, passaram a controlar o poder.
Em 59 a. C., Caio Júlio (eleito cônsul), Pompeu (grande general) e Crasso (general e homem mais rico de Roma) uniram-se e assumiram o governo da cidade. A união dos três ficou conhecida como o 1º triunvirato – governo formado por três cônsules, com poderes equilibrados.
Porém, em 53 a. C., Caio Júlio, que recebeu o título de César (Júlio César) passou a governar sozinho tornou-se chefe do Estado romano. Assumiu quase todos os poderes: cônsul, tribuno, sumo-sacerdote e supremo comandante do exército. Manteve todas as instituições sob seu controlo.
Durante seu mandato, implementou várias reformas políticas, administrativas e económicas. Ganhou popularidade e passou a ser venerado como um deus (Júpiter Julius).
Medidas tomadas por Júlio César:
Acabou com as guerras civis;
Reorganizou as finanças;
Obrigou proprietários a empregar homens livres;
Promoveu a fundação de colónias;
Reformou o calendário e introduziu o ano bissexto;
Alargou a cidadania romana aos habitantes das províncias:
Júlio César passou a ser visto pela aristocracia romana como uma ameaça para a República. Acusado de pretender proclamar-se rei, foi assassinado no dia 15 de março de 44 a.C., por uma conspiração de senadores liderada por Bruto e Cássio.
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