• Matéria: Química
  • Autor: Loola57
  • Perguntado 7 anos atrás

Medidas "verdes" que podem ser tomadas para atenuar o efeito de pragas na agricultura.

Respostas

respondido por: jefferson2247
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Hortaliças Hortaliças e Frutas

O Brasil é um país de grande potencial na produção de grãos, hortaliças e frutas, pois, as diferentes espécies se adaptam aos mais variados ecossistemas, em virtude dos aspectos fisiológicos das plantas se estabelecerem bem com o clima tropical.

Apesar dos fatores climáticos favorecerem um bom estabelecimento das diversas culturas, a produção brasileira, de algumas delas, não se encontra dentro de níveis desejados. Vários fatores contribuem para que essa produção não alcance patamares mais satisfatórios, destacando-se a utilização de pouca ou nenhuma tecnologia, devido ao baixo nível de capitalização dos pequenos produtores que respondem por aproximadamente 60% da produção nacional. 

Um outro fator é o ataque de insetos-pragas, que causam danos variáveis de acordo com as condições ambientais e culturais a qual estiverem submetidos, como por exemplo, o estabelecimento de monoculturas, a ocorrência de longos períodos de estiagem, cultivo safrinha, etc.

Dentre os métodos de controle utilizados destacam-se: controle cultural, controle químico e controle biológico.

Controle Cultural

Caracteriza-se pela utilização de medidas capazes de afetar a disponibilidade de alimento ao inseto e que pode reduzir a incidência da praga. Tais medidas, como técnicas de preparo do solo, rotação de culturas, aração e gradagem, época de semeadura, manejo de plantas daninhas, adubação verde, uso de cultivares resistentes, destruição de restos culturais, etc., contribuem de maneira marcante no combate as pragas de diversas culturas.

Controle Químico

Na agricultura, o controle químico é atualmente o método mais utilizado tanto por pequenos, médios e grandes produtores, e consiste no uso de produtos químicos (inseticidas, fungicidas, bactericidas, herbicidas, etc) para se controlar pragas e doenças.

Apesar de sua ação rápida e eficácia, o uso de produtos químicos vem sendo reduzido, pois, na maioria das vezes, ocasionam o desenvolvimento de populações resistentes do inseto, o aparecimento de novas pragas ou a ressurgência de outras, ocorrência de desequilíbrio biológico, efeitos prejudiciais ao homem e outros animais, além do seu alto custo, fazendo-se, portanto, necessário à busca de alternativas que minimizem os efeitos adversos dos inseticidas sintéticos sobre o meio ambiente. 

O controle químico só deve ser utilizado quando a praga atingir níveis populacionais críticos ou atingir dano que justifique o custo do tratamento e os riscos ao homem e ao ambiente. Portanto, nessas condições, pode-se recomendá-lo sempre que existir possibilidade de retomo econômico. 

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