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termo surrealismo, criado pelo escritor Guillaume Apollinaire, designa um movimento artístico de vanguarda que ocorreu entre as duas guerras mundiais principalmente na França. Derivado do dadaísmo, teve no crítico e poeta André Breton seu principal ideólogo. Da literatura, o movimento se estendeu às artes plásticas, cinema, teatro, filosofia, moda e também ao modo de vida. O modo de vida. O movimento foi inaugurado por Breton com a publicação do Manifeste du surrealisme (1924;Manifesto surrealista).
Breton definiu o traço fundamental do surrealismo, a chamada "escrita automática". Tratava-se de transmitir dietamente, sem refletir ou concentrar-se no que se queria dizer, as palavras que, sem tema preconcebido, viessem à mente de forma imediata. Essas frases procederiam ditetamente do inconciente e não teriamrelação lógica entre si. Por isso, Breton se recusava a apagar, refazer ou retificar e negava o exercício da crítica sobre a escrita automática, considerada por ele como "texto puro", ou poema surgido do inconciente.
O ditado do pensamento, na ausência de todo controle exercido pela razão e na ausência de toda preocupação estética ou moral.
Breton afirmava que o sonho tem realidade objetiva e exerce sua influência sobre a realidade conscente objetiva.
O movimento surrealista, iniciado em Paris por volta de 1920, é conhecido por obras relacionadas com o sonho, o desejo e o inconsciente, como também por organizar mostras que desafiavam as concepções expográficas tradicionais.
Os artistas ligados a esse movimento rejeitavam os valores e os padrões impostos pela sociedade burguesa, seguindo a exploração dadaísta de tudo o que fosse subversivo na arte. Fortemente influenciados pelas teorias psicanalíticas de Sigmund Freud, os surrealistas seguiram alguns métodos para impedir o controle do consciente na ação artística, desprendendo o inconsciente.
Como parte do seu processo artístico, os artistas desse movimento também exploravam o imaginário dos sonhos como um atributo inquietante e bizarro da vida diária.
Assim, os surrealistas concebiam o inconsciente como um meio de imaginação, as formas e imagens não poderiam prover da razão, mas de impulsos e sentimentos irracionais e surreais.