• Matéria: Filosofia
  • Autor: thaizarodrigue
  • Perguntado 9 anos atrás

Boa noite pessoal, preciso de uma ajuda para uma atividade de filosofia.

Ainda, mesmo distantes da época helenística, relacionamos o belo como bem e o feio como mal. Mesmo com a relativização desses valores, somos bombardeados, cotidianamente, por eles.
Tendo em vista que, nem tudo o que é belo é bom e nem tudo que é feio é mau; como podemos reconstruir tais conceitos no âmbito educacional?

Respostas

respondido por: Miree
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O conceito de gosto não deve ser encarado como uma preferência arbitrárias e imperiosa da nossa subjetividade. 
Quando o gosto é entendido dessa forma, ele refere-se mais a si mesmo do que ao mundo dentro do qual ele se forma, e esse tipo de julgamento estético decide o que prefiro em virtude do que sou. Passo a ser a medida absoluta de tudo (aquilo de que eu gosto é bom e aquilo de que eu não gosto é ruim), e essa atitude só pode levar ao dogmatismo e ao preconceito.

A subjetividade em relação ao objeto estético precisa estar mais interessada em conhecer, entregando-se às particularidades de cada objeto, do que em preferir. Nesse sentido, ter gosto é ter capacidade de julgamento sem preconceitos. É a própria presença da obra de arte que forma o gosto: torna-nos disponíveis, supera as particularidades da subjetividade, converte o particular em universal.
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