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O Funk sofre preconceito porque é um movimento de periferia e aborda questões que as pessoas não estão acostumadas a lidar. Além disso, fala dessas questões de uma maneira muito aberta, ao invés de usar os jogos de palavras típicos das músicas produzidas durante a ditadura, por exemplo”, afirma Bruno Ramos, produtor cultural e um dos fundadores da Liga do Funk, que realiza atividades e formações com jovens da periferia sobre o ritmo.
O relator da proposta foi o deputado Romário (Pode-RJ), que alegou que a matéria é inconstitucional por cercear a livre manifestação cultural e de pensamento.
Mas ele ainda criticou o projeto em seu mérito, lembrando dentre outras razões que gêneros musicais hoje consagrados como o samba e o jazz também sofreram tentativas de criminalização em seus inícios.