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5 dicas para fazer da aprendizagem um hábito
#1 Tenha clareza sobre os resultados que quer alcançar
Você quer contribuir com mais conhecimento nas discussões em que participa? Quer dominar um assunto? Quer se manter atualizado? Enriquecer seu repertório em relação à área em que atua? O resultado depende dos seus próprios objetivos. Ter clareza sobre ele ajuda a definir metas claras, se motivar e criar um hábito firme.
“Na minha vida, gosto de manter um programa de leitura que me expõe a uma variedade de assuntos e gêneros com o objetivo de exploração intelectual geral, enquanto também aprofundo em algumas áreas, incluindo educação, política externa e liderança”, exemplifica Coleman.
#2 Defina metas realistas
A segunda dica não é segredo, já é conhecimento comum que estabelecer metas muito difíceis ou fora do alcance, desmotiva. Por isso, focar no que é realista é a chave para criar o hábito de aprendizagem.
Para o autor, definir metas significa quebrar os objetivos que quer alcançar em um ano e quebrá-los em hábitos diários ou semanais. Por exemplo, objetivo: ler 24 livros no ano e metas: ler mais de 20 minutos em cinco dias da semana. “Essas metas transformam um desejo vago de melhorar a aprendizagem em um conjunto concreto de ações.”
Em seguida, vale a pena escolher uma forma de acompanhar o progresso. Pode ser um planner, um simples caderno de notas, ou até um aplicativo, que é o caso do especialista. “Monitoro através de um aplicativo chamado Momentum, que me permite, de forma rápida e simples, inserir a conclusão dos meus hábitos diariamente e monitorar minha adesão [a eles].”
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#3 Crie uma comunidade de aprendizagem
Da forma que for melhor, tente se juntar a outros que também se dedicam a aprender com frequência. Seja em um grupo de leitura semanal, um grupo de escrita, etc.
Se seu objetivo é mais específico, entre em alguma organização que foca nos tópicos que você quer aprender – e participe de seus grupos próprios e eventos.
“Você pode até considerar uma classe formal ou um programa de graduação para adicionar profundidade à exploração do assunto e [adicionar] o tipo de comprometimento que é inerentemente estruturado”, aconselha Coleman.
#4 Acabe com as distrações
Aprendizagem é um hábito que entretêm, ao longo do tempo, mas sempre vai exigir certa dose de trabalho duro para que você consiga atingir os resultados que deseja. E foco:
“É tão extraordinariamente bem documentado que é quase um truísmo a este ponto, mas ser multitarefas e particularmente a tecnologia (por exemplo, telefones celulares, e-mail) podem dificultar ou impossibilitar a profunda concentração necessária para a aprendizagem real.”
Separe um tempo (inclusive, na agenda) dedicado apenas ao aprendizado e, quando estiver nele, minimize as distrações. Isso significa encontrar um lugar calmo e não levar celular, notebook, etc. Pratique anotar as coisas à mão – não só diminui a necessidade do smartphone ou do computador, como melhora taxas de retenção e compreensão do assunto.
Outra dica do especialista é a meditação, que treina a mente para, entre outros benefícios, lidar com a distração da melhor forma. “[A meditação] tem sido uma melhoria no meu foco intelectual, que ajudou minha atenção em palestras e minha capacidade de ler livros difíceis.”
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#5 Utilize a tecnologia para complementar o processo
Ainda que a tecnologia possa ser uma distração, é inegável seu valor para incrementar um processo de aprendizagem. Coleman indica checar os MOOCs (Massive Open Online Courses), que permitem que o estudante participe de comunidades e aprenda de fontes renomadas. Além disso, adicionam um elemento de comprometimento, já que muitos exigem participação mínima, etc. Coursera e Udemy são duas das plataformas que oferecem esse tipo de formação.
Outras opções são podcasts, audiolivros, e-readers (como Kindle, Lev e Kobo), que permitem a leitura (ou o consumo de informações) em qualquer hora e lugar. “Descobri, por exemplo, que usando audiolivros no que eu considero como ‘momentos ambientais’ – ir para o trabalho ou correr, por exemplo – quase consigo dobrar os livros que leio em um ano”, conta o autor. “Combine essas ferramentas com aplicativos que rastreiam seus hábitos e a tecnologia pode ser um componente essencial de uma rotina de aprendizagem.”