Respostas
O Congresso de Berlim ocorreu entre 13 de junho e 13 de julho de 1878, reunindo as grandes potências europeias (Inglaterra, França, o Império Austro-Húngaro e o Império Russo) e o Império Otomano para decidir a partilha da região dos Bálcãs.
Teve, como consequência principal, a assinatura do Tratado de Berlim (em 13 de Julho de 1878, ao fim do Congresso), que decidia justamente sobre a questão.
Neocolonialismo:
O Congresso de Berlim "inaugura" um longo período em que, por meio de acordos diplomáticos, as nações industrializadas europeias dividiram entre si o "controle" de outras regiões, estabelecendo áreas de influência - política e econômica - em que eram soberanas e detinham o "monopólio" - no período que ficou conhecido como Neocolonialismo.
Segunda Revolução Industrial:
O neocolonialismo - ou Imperialismo - foi uma das consequências da expansão da Revolução Industrial, ou, mais precisamente, a sua segunda fase, que se estende de meados do século XIX até 1914, período em que os países industrializados necessitavam tanto de matérias-primas para as suas indústrias - como o carvão e o petróleo - quanto de mercados consumidores para os seus produtos - e mão de obra barata que produzisse as suas riquezas.
Idealização:
Tanto o Congresso de Berlim quanto a posterior Conferência de Berlim - que dividiu entre as potências europeias a África - foram idealizados por Otto von Bismarck, que desejava, por meio da diplomacia ativa, estabelecer uma política de alianças que garantisse a independência do recém-formado Estado Alemão.
Justificativas:
O neocolonialismo - ou imperialismo - eram justificas pelas teorias antropológicas e políticas do período. No aspecto antropológico, em especial no que dizia respeito à África, julgavam ser intrinsecamente superiores aos povos nativos, de modo que cabia-lhes a missão de "civilizar" os bárbaros.
No aspecto político - em especial ao que dizia respeito aos Bálcãs - consideravam que Estados demasiadamente pequenos, incapazes de defender as suas próprias fronteiras, não tinham o direito de existir, devendo, necessariamente, ser absorvidos por entidades políticas maiores.
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