• Matéria: História
  • Autor: JuliaRBX
  • Perguntado 7 anos atrás

explique o teatro e suas vertentes

Respostas

respondido por: andressaduarte082
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Os gregos assistiam às peças de graça e não podiam freqüentar o teatro quando quisessem.

Ir ao teatro era um compromisso social das pessoas.

Os festivais de teatro tinham grande importância. Dedicados às tragédias ou às comédias, eles eram financiados pelos cidadãos ricos sendo que o governo pagava aos mais pobres para que estes pudessem comparecer às apresentações.

Os festivais dedicados à tragédia ocorriam em teatros de pedra, ao ar livre, onde se escolhia o melhor autor pois embora alguns atores fizessem sucesso, os grandes ídolos do teatro eram os autores.

respondido por: Thaissalaborda
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E com foco na pluralidade que o Rio de Janeiro vai receber, a partir de 27 de outubro, espetáculos com linguagem tão diferentes, e muitas vezes surpreendentes. Com obras para adultos e crianças, o espectador vai ter contato com a arte dos bonecos, os maneirismos do teatro de rua, além de elementos como música, circo e dança. Esse é o panorama do Festival Palco Giratório, que traz para o Teatro Sesc Escola, em Jacarepaguá, 21 peças de 10 estados diferentes. Até 27 de novembro, os 16 grupos teatrais vão ocupar a cidade não só com apresentações, mas também com oficinas e intercâmbios.

Seguindo conceitos como "descentralização" e "diversidade", o festival, que faz parte de um projeto maior de circulação de companhias teatrais pelo Brasil, terá rodado, até o fim do ano, nove estados diferentes. Segundo Viviane de Soledade, assessora de cultura do Teatro Sesc, o projeto é fruto de uma articulação nacional: "Fazemos uma curadoria com especialistas de diversos estados para garantir a descentralização do eixo Rio-São Paulo. Existe uma necessidade de mostrar o que acontece em outros lugares do país".

Este ano, o Festival Palco Giratório apresenta, gratuitamente e durante um mês, grupos do Amazonas, Ceará, Sergipe, Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Como critério para os curadores, que escolhem companhias diferentes para cada ano do evento, valeu a diferença entre os trabalhos: "Buscamos escolher aqueles que chamaram atenção pela diversidade cultural e de linguagem", explica Viviane.

O Grupo Moitará, um dos representantes cariocas do festival e reponsável pela abertura do evento com o espetáculo Acorda Zé, a comadre tá de pé, tem aproveitado a oportunidade para estabelecer trocas artísticas, como explica Venicio Fonseca, fundador da companhia: "É um processo rico, onde podemos levar projetos dos grandes centros para outras cidades, com recursos didáticos e pedagógicos, além do próprio espetáculo".

144 cidades

Enquanto os 16 grupos não estão passando por um dos nove estados que abrigam o Festival Palco Giratório, eles se espalham por outros palcos brasileiros, seguindo a proposta original, criada em 1998 pelo projeto Palco Giratório ? Rede Sesc de difusão e intercâmbio das artes cênicas . Em 2011, 144 cidades tiveram a oportunidade de receber espetáculos como o da Cia do Tijolo, de São Paulo, que traz para a ribalta o musical Uma toada para João e Maria, influenciado na obra de Chico Buarque.

Como o próprio "giratório" do nome da mostra sugere, a proposta é fazer com que os grupos circulem - e muito - pelo país: "O Festival Palco Giratório serve como uma grande vitrine dessa produção. Mas quando ele não está ocupando nenhuma cidade, os 16 grupos se espalham pelo Brasil", acrescenta a assessora.

Até o fim do ano, o Grupo Moitará, por exemplo, ainda terá algumas centenas de quilômetros a cumprir pelo Palco Giratório. A companhia, que trabalha com máscaras teatrais, vai passar pelo Tocantins, Amazonas, Acre e Rio Grande do Norte. Tarefa fácil para a companhia que, ao longo do ano, vem reunindo multidões em suas apresentações: "É uma oportunidade de democratizar o "fazer" artístico e entrar em contato com o interior do país. Nos apresentamos recentemente em Minas Gerais para um teatro lotado, com mais de mil pessoas, numa segunda-feira chuvosa. Em Goiânia, os ingressos acabaram com três dias de antecedência, e mesmo assim tinha gente sentada no corredor", lembra Fonseca.

Outro caminho seguido pelo festival é o do intercâmbio. Para isso, a programação apresenta o "Pensamento giratório", aproximando os grupos de teatro e o público. É a forma encontrada para que cada companhia tenha a possibilidade de passar um pouco do seu trabalho e de suas pesquisas, como explica Viviane: "As companhias do festival encontram no Pensamento giratório a possibilidade de conhecer grupos locais e trocar metodologias. Dessa forma, os grupços de outros lugares  incentivam e fomentam a produção artística local".

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