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O relatório foi lançado em Belo Horizonte abordando temas como redução da pobreza, fecundidade, envelhecimento da população, entre outros, no marco dos 7 bilhões de pessoas, que deve ser alcançado no final de outubro, de acordo com a ONU.
“O Brasil ilustra o argumento de que as políticas sociais e políticas, como educação, saúde e emprego, precisam se tornar naturais nas famílias”, afirmou Harold Robinson, representante da UNFPA no Brasil. Segundo ele, o país conseguiu reduzir a pobreza e o crescimento populacional, mas ainda precisa diminuir as desigualdades. “A pobreza extrema no Brasil caiu e houve aumento de renda, mas o país deve investir em políticas públicas para diminuir as desigualdades diante do aumento populacional global”, afirma.O objetivo do relatório é alertar os governos e as populações sobre as dinâmicas populacionais em nível mundial. “O que se fizer agora, o resultado será visto em 2050”, diz Robinson. “Na verdade, o desafio é aumentar a qualidade de vida e a sustentabilidade do planeta.”
Alcançar um nível de vida melhor e com menos impacto na natureza são objetivos que devem ser buscados como prioridade pelo Brasil, na avaliação do representante. Conforme Robinson, um ponto deficitário é questão do transporte, com uso de gasolina e diesel, combustíveis que poluem o meio ambiente. “O transporte é deficitário no ponto de vista da sustentabilidade, porque as pessoas usam meios que precisam do petróleo”, diz.
Ainda segundo o representante da ONU, no Brasil existe uma grave desigualdade a ser combatida entre as regiões centro-sul, Norte e Nordeste do país, as duas últimas, com menos acesso à educação e saúde. “O Brasil é um dos primeiros países a enfrentar esse desenvolvimento tão rápido. Por isso, precisa de adequações.”
eles poderiam começar por eles mesmos , pois dentro da politica a desigualdade .