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Às 11 horas da manhã do décimo-primeiro dia do décimo-primeiro mês de 1918, um armistício assinado pelos países Aliados e as chamadas Potências Centrais fez cessar a Grande Guerra. O conflito que havia começado quatro anos antes na Europa, e que acabou arrastando para a disputa diversos países pelo globo, marcou o começo do século 20. E ficou para a história como a Primeira Guerra Mundial. A notícia do fim das batalhas por terra, céu e ar se espalhou por meio das ondas de rádio. Boa parte dos países, vitoriosos, comemoraram; outros tantos, que saíram derrotados, lamentaram. Mas todos se chocaram diante da constatação de que, num curto intervalo de tempo, muitos milhões de pessoas morreram: o desenvolvimento e o avanço tecnológico legados pela Revolução Industrial ao longo do século 19 haviam culminado na transformação de nações em eficientes máquinas de guerra. Historiadores costumam afirmar que em torno de 16 milhões de pessoas morreram durante a Primeira Guerra. Desse número, estima-se que 9 milhões das vítimas eram militares envolvidos diretamente, em combate, e cerca de 7 milhões eram civis, mortos em consequência da guerra, seja por fome ou ferimentos em batalhas. Estima-se ainda que perto de 20 milhões tenham sido feridos. As mortes em escala inédita até então mostraram, nesse começo de século 20, que os conflitos militares haviam alcançado outro patamar. Ao mesmo tempo, a guerra ensejou uma série de profundas mudanças políticas, tanto na Europa como no mundo, que têm reflexo até os dias de hoje, 100 anos após o seu fim formal. No ano e mês em que se completa um século do cessar-fogo, o Nexo testa seus conhecimentos sobre a Primeira Guerra. Preparado?