Com base nas respostas à questão anterior, explique que semelhança há entre “Continuidade dos parques” e o conto “Nunca é tarde, sempre é tarde”, de Sílvio Fiorani.
Respostas
No conto de Sílvio Fiorani apagam-se as fronteiras entre sonho e realidade: a personagem sonha que está sonhando que está sonhando, numa cadeia infinita, sem possibilidade de acordar. Da mesma forma, no conto de Cortázar, um homem está lendo um romance sobre um assassino que vai apunhalar um homem que está lendo um romance sobre um assassino que vai apunhalar... infinitamente. Ambos se parecem com o anel de Moebius: no primeiro (“Nunca é tarde”) não há limites entre sonho e realidade; no segundo (“Continuidade...”), os mundos da realidade e da ficção são contínuos, não há limites entre eles, como entre os dois lados da fita de Moebius.
Resposta:
No conto de Sílvio Fiorani apagam-se as fronteiras entre sonho e realidade: a personagem sonha que está sonhando que está sonhando, numa cadeia infinita, sem possibilidade de acordar. Da mesma forma, no conto de Cortázar, um homem está lendo um romance sobre um assassino que vai apunhalar um homem que está lendo um romance sobre um assassino que vai apunhalar... infinitamente. Ambos se parecem com o anel de Moebius: no primeiro (“Nunca é tarde”) não há limites entre sonho e realidade; no segundo (“Continuidade...”), os mundos da realidade e da ficção são contínuos, não há limites entre eles, como entre os dois lados da fita de Moebius.
Explicação: