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Economia
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A indústria brasileira vem perdendo participação na economia há muitos anos. Não é diferente na região Sul. Mas, no Paraná, esse setor perdeu menos importância que em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Mesmo assim, ela ainda tem participação menor na produção da riqueza que nos dois outros Estados. É o que mostra o VAB (Valor Adicionado Bruto), indicador que corresponde ao PIB (Produto Interno Bruto), excluídos os impostos. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o VAB da indústria paranaense equivalia a 16,5% do total em 2002. E, em 2016 - informação divulgada semana passada -, baixou para 15,3%, queda de 7,2%.
Em Santa Catarina, a participação da indústria saiu de 23% para 19%, redução de 20%. E a do Rio Grande do Sul foi de 18,7% para 16%, ou seja, baixou 14%. Nos três Estados, a indústria perdeu participação para o comércio. Em Santa Catarina, houve também avanço dos serviços. "A presença de uma base industrial maior explica o fato de o PIB per capita do Paraná ser inferior ao dos outros dois Estados", afirma o economista, professor universitário e colunista da FOLHA, Marcos Rambalducci. Segundo o IBGE, o PIB per capita do Paraná em 2016 era de R$ 35.726, o do Rio Grande do Sul, de R$ 36.206, e de Santa Catarina, de R$ 37.140. "A produção industrial se caracteriza por maior agregação da valor", complementa.
O delegado da Subsede Norte do Corecon (Conselho Regional de Economia) no Paraná, Marcos Rogério Gabriel, considera que um dos motivos que fazem a indústria paranaense ter menos participação na economia é o anel rodoviário de integração e os altos pedágios cobrados desde o final da década de 1990. "Isso dificulta a industrialização do interior do Estado", afirma.
Outra explicação, segundo ele, é que a economia paranaense ainda é muito voltada para exportação de commodities agrícolas. "Temos muita dependência de exportações, mas exportamos só in natura. Precisamos agregar valor à soja, à carne que produzimos. Precisamos processar esses produtos aqui para depois exportá-los", declara.
CRESCIMENTO
O presidente do Sindicato dos Economistas de Londrina, Ronaldo Antunes, concorda. "O Paraná precisa investir e atrair investimentos que, além de gerar crescimento, tragam desenvolvimento, melhorando o PIB per capita, mas também a qualidade do emprego e gerando mais renda a população", avalia. Ele diz que o Estado, apesar das dificuldades fiscais, precisa atuar como agente indutor do crescimento. "O governo precisa apoiar a economia, principalmente aproveitando sua matriz de insumos, que pode agregar grandes valores, sendo eles industrializados e transformados aqui", alega.
Apesar de terem o "mesmo direcionamento", as economias dos três Estados do Sul são diferentes. É o que diz o economista e professor da Faccar (Faculdade Paranaense), Márcio Massaro. Ele também considera o Paraná muito dependente da soja. "A agricultura e a indústria são submissas ao setor externo. Quando a soja vai bem no mundo, a nossa economia também vai bem", explica.
Já o Rio Grande do Sul, diz ele, tem uma forte indústria voltada à produção de máquinas agrícolas. "Os gaúchos abastecem o Paraná com esses maquinário e são menos dependentes do setor externo", alega. Massaro também considera que o Paraná tem outra desvantagem importante, que é o turismo pouco desenvolvido.
Bons estudos!!!
E responsável por 30% do PIB ( produto interno bruto ) do Paraná , agronegócio ter mostrado em meios da crise econômica do Brasil porque é o setor mais competitivo da economia brasileira. de uma participação do PIB de 21,5 passou em 2016 e a previsão da confederação da agricultura é de crescimento de 2% em próximo anos
espero ter ajudado