De acordo com Walter Benjamin, a experiência - erfahrung - nos remete ao conhecimento construído num intenso fluxo de acúmulo e prolongamento alimentado pela memória. Por isso, inclusive, a relação de correspondência que aí se implica não ocorre na similaridade, mas na diferença, no modo como cada sujeito elabora o mundo e se elabora no mundo, por meio do Outro.
Para o filósofo, a pobreza da experiência decorre:
I do modo como a modernidade sobrepôs a técnica à capacidade de intercambiar experiências de comunicação e elaboração de alegorias.
II das condições do encontro que integram o sujeito ao universo das linguagens e das práticas que associam a vida particular à vida coletiva.
III do modo como as racionalidades técnicas aprisionaram a subjetividade em idealizações que sobrepuseram os valores do capital ascendente sobre a vida humana.
Está CORRETO o que se afirma em:
II, somente.
I, somente.
I e III.
I e II.
II e III.
Respostas
I é verdadeira, de modo que para a modernidade a técnica da reprodução artística e o consumo das mercadorias culturais enquanto fenômeno de massa são postas como mais importantes - culturalmente e socialmente - que a troca de experiências, de modo que os locais para assistir aos filmes são muitos, mas para discuti-los não.
II é falsa, é justamente na contramão disto que a modernidade, segundo Benjamim, caminha.
III é verdadeira, colocando a produção acima da reflexão, aprisionando a criatividade humana como uma "mola" do mecanismo artístico.
É correta a alternativa C.
Resposta:
I do modo como a modernidade sobrepôs a técnica à capacidade de intercambiar experiências de comunicação e elaboração de alegorias.
III do modo como as racionalidades técnicas aprisionaram a subjetividade em idealizações que sobrepuseram os valores do capital ascendente sobre a vida humana.
Explicação:
Está CORRETO o que se afirma em:
I e III.