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A escala
Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se definir uns aos outros através de um processo de escala. “O grande não pode existir sem o pequeno”. Em termos de escala, os resultados visuais são relativos, pois estão sujeitos a várias modificações. O que antes era pequeno pode passar a ser grande se existe uma modificação visual no ambiente que o condiciona a tal.
A escala é muito usada nos projectos e mapas para representar uma medida proporcional real. A medida apesar de ser parte integrante da escala não é um elemento fundamental. O mais importante nesta situação é o cenário que existe por detrás do objecto visual e os restantes objectos que o rodeiam.
O homem é a peça fundamental para o estabelecimento de uma escala. “Nas questões de design que envolvem conforto e adequação, tudo o que se fabrica está associado ao tamanho médio das proporções humanas”. Assim, compreender a importância de relacionar o tamanho com a finalidade e o significado é essencial na construção da mensagem visual.
A dimensão
Apesar de a dimensão existir no mundo real, em representações bidimensionais como o desenho, o cinema, a pintura e a fotografia não existe essa dimensão real, sendo esta apenas implícita. A ilusão de dimensão pode ser conseguida através da técnica de perspectiva, em que os seus efeitos podem ser reforçados através da utilização do tom e da enfatização da luz e da sombra.
“A dimensão real é o elemento dominante no desenho industrial, no artesanato, na escultura e na arquitectura, e em qualquer material visual em que se lida com o volume total e real. Esse é um problema de enorme complexidade, e requer capacidade de pré-visualizar e planear em tamanho natural. É essa enorme complexidade de visualização dimensional que exige do criador uma imensa capacidade de apreensão do conjunto. Para a boa compreensão de um problema, a concepção e o planeamento de um material visual tridimensional exige sucessivas etapas, ao longo das quais se possa reflectir e encontrar as soluções possíveis.”
O movimento
O elemento visual do movimento encontra-se mais frequentemente implícito do que explícito no modo visual. Enquanto a ilusão de textura parece real devido ao uso de uma intensa ostentação de detalhes, a ilusão de movimento acontece graças ao uso da perspectiva e luz/sombra intensificadas. “A sugestão de movimento nas manifestações visuais estáticas é mais difícil de conseguir sem que ao mesmo tempo se distorça a realidade, mas está implícita em tudo o que vemos, e deriva de nossa experiência completa de movimento na vida. “
O movimento como componente visual é dinâmico, sendo que o objectivo principal da criação de imagens e formas é a materialização do homem.