• Matéria: Português
  • Autor: zayraalves0
  • Perguntado 7 anos atrás

escreva dois contos populares

Respostas

respondido por: Anônimo
7

O Menino e o Padre

Um padre andava pelo sertão, e como estava com muita sede, aproximou-se duma cabana e chamou por alguém de dentro.

Veio então lhe atender um menino muito mirrado.

- Bom dia meu filho, você não tem por aí uma aguinha aqui pro padre?

- Água tem não senhor, aqui só tem um pote cheio de garapa de açúcar! Se o senhor quiser... - disse o menino.

- Serve, vá buscar. - pediu-lhe o padre.

E o menino trouxe a garapa dentro de uma cabaça. O padre bebeu bastante e o menino ofereceu mais. Meio desconfiado, mas como estava com muita sede o padre aceitou.

Depois de beber, o padre curioso perguntou ao menino:

- Me diga uma coisa, sua mãe não vai brigar com você por causa dessa garapa?

- Briga não senhor. Ela não quer mais essa garapa, porque tinha uma barata morta dentro do pote.

Surpreso e revoltado, o padre atira a cabaça no chão e esta quebra-se em mil pedaços. E furioso ele exclama.

- Moleque danado, por que não me avisou antes?

O menino olhou desesperado para o padre, e então disse em tom de lamento:

- Agora sim eu vou levar uma surra das grandes; o senhor acaba de quebrar a cabacinha de vovó fazer xixi dentro!

O Bicho Folharal

Cansada de ser enganada pela raposa e de não poder segurá-la, a onça resolveu atraí-la à sua furna. Fez para esse efeito correr a notícia de que tinha morrido e deitou-se no meio da sua caverna, fingindo-se de morta.

Todos os bichos vieram olhar o seu corpo, contentíssimos.

A raposa também veio, mas meio desconfiada ficou olhando de longe. E por três dos outros animais gritou:

"Minha avó, quando morreu, espirrou três vezes. Espirrar é o sinal verdadeiro de morte."

A Onça, para mostrar que estava morta de verdade, espirrou três vezes. A raposa fugiu, às gargalhadas.

Furiosa, a onça resolveu apanhá-la ao beber água. Havia seca no sertão e somente uma cacimba ao pé de uma serra tinha ainda um pouco de água. Todos os animais selvagens eram obrigados e beber ali.

A onça ficou à espera da adversária, junto da cacimba, dia e noite. Nunca a raposa sentira tanta sede. Ao fim de três dias já não agüentava mais. Resolveu ir beber, usando duma astúcia qualquer.

Achou um cortiço de abelhas, furou-o e com o mel que dele escorreu untou todo o seu corpo. Depois, espojou-se num monte de folhas secas, que se pregaram aos seus pêlos e cobriram-na toda. Imediatamente, foi à cacimba.

A onça olhou-a bem e perguntou:

- Que bicho és tu que eu não conheço, que eu nunca vi?

- Sou o bicho Folharal. - respondeu a raposa

- Podes beber.

Desceu a rampa do bebedouro, meteu-se na água, sorvendo-a com delícia e a onça lá em cima, desconfiada, vendo-a beber demais, como quem trazia uma sede de vários dias, dizia:

- Quanto bebes, Folharal!

Mas a água amoleceu o mel e as folhas foram caindo às porções. Quando já havia bebido o suficiente, a última folha caíra, a onça reconhecera a inimiga esperta e pulara ferozmente sobre ela, mas a raposa conseguira fugir.

espero ter ajudado!!

respondido por: elloah236
5

Tem o conto da Lebre e a tartaruga e tem o conto da da formiga e o gafanhoto.

(a da formiga e do gafanhoto é aquela que o gafanho tô só canta enquanto a formiga junta comida para o inverno,quando ele chega o gafanhoto não tinha comida ,então foi até a casa da formiga e pediu comida ,então ela falou que ela deu um duro danado para conseguir essa comida, mas como ela tinha bom coração, ela deu comida ao gafanhoto.)

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