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Etanol
O etanol, também conhecido como álcool etílico, é fabricado nas chamadas usinas, sendo que o produto pode ser produzido a partir de diferentes matérias-primas, no Brasil, é da cana que é fabricado o etanol.
O primeiro passo da produção, descarregada em esteiras rolantes, é a lavagem com banho de água para retirar as impurezas. Depois, a cana é picada em pedaços pequenos para facilitar a etapa seguinte, sendo que passa ainda por baixo de um eletroímã, a fim de remover possíveis componentes metálicos que estejam nela.
A etapa seguinte, a moagem da cana, ocorre quando o vegetal passa por um processador, onde é esmagada por rolos trituradores, para se conseguir o seu caldo. Ao final, temos 70% de caldo e os 30% restantes é o bagaço usado para gerar energia para a usina através da sua queima.
O líquido que resulta dessa etapa é popularmente conhecido como garapa.
Nessa hora, a garapa é aquecida a fim de que se transforme em melaço.
O processo seguinte é o de fermentação do melaço, quando ao produto são adicionados fermentos biológicos. Entre eles, o mais comum é usar saccharomyces – um tipo de levedura que converte a sacarose em etanol. Quem realiza o trabalho são as enzimas da levedura, sendo que ao final dessa etapa tem-se o mosto fermentado. Do seu total, 12% já estão transformados em etanol.
Ferro
Primeiramente, colocam-se nos altos-fornos o carvão coque, que irá ser queimado e produzir calor. Depois se adiciona uma mistura de hematita, calcário e carvão coque.
Uma corrente de ar favorece a queima do carvão coque e é produzido monóxido de carbono, que reage com a hematita, em uma reação de oxirredução.
O óxido de ferro (II) reage com monóxido de carbono, formando ferro metálico e dióxido de carbono.
O ferro é escoado por uma saída inferior do alto-forno, estando na forma líquida. Outra camada líquida menos densa é formada, sendo chamada de escória, que sai por um conduto separado. Trata-se de impurezas retiradas pelo CaO e pelo CO2, que foram formados na combustão do calcário.
O ferro formado nesse processo é o ferro-gusa, que contém pequenas porcentagens de carbono (cerca de 5%) e, por isso, é quebradiço. A partir dele, pode-se produzir o aço comum, que é uma liga metálica que contém cerca de 98,5% de ferro, entre 0,5 e 1,7% de carbono e traços de silício, enxofre e fósforo. Isso significa que é necessário purificar o ferro-gusa para que ele fique com menos carbono.
Quando atinge a pureza praticamente de 100%, ou seja, quando a porcentagem de carbono é menor que 0,5%, ele é chamado de ferro doce.
Tanto para a produção do aço quanto para a produção do ferro doce, injeta-se gás oxigênio no alto-forno, que reage com o carbono na mistura e forma dióxido de carbono, um gás que se desprende.
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