Leia atentamente o texto abaixo que se refere a Jânio Quadros no período de campanha eleitoral para o governo do Estado de São Paulo em 1954: "(...) Histriônico, aparecia nos comícios todo despenteado, a barba por fazer, o paletó amarfanhado e cheio de caspa, mordendo sanduíches de mortadela que tirava do bolso - uma caricatura do populista. Não tinha um programa, mas impressionava a audiência com discursos vazados numa linguagem afetada, escandindo as sílabas para realçar o português castiço. Ganhou a eleição derrotando a máquina eleitoral de Adhemar e dessa vez cumpriu o mandato. (...)" Extraído de PILAGALLO, O. O Brasil em Sobressalto: 80 anos de história contados pela Folha S. Paulo: Publifolha, 2002. p. 94. Segundo os três tipos puros de dominação legítima de Max Weber, qual o tipo de dominação descrito no texto acima
Respostas
A dominação carismática.
Segundo Weber, a dominação carismática está relacionada a devoção dos indivíduos por parte do sistema coercitivo que os coage, ou seja, o discurso apresentado tem um poder de coercitividade.
Para ser mais exato, nessa modalidade de dominação, o poder racional cria manifestações de legitimidade em torno da competência do indivíduo, através do privilégio, onde o trabalhador deve seguir a missão do patrão ou chefe a partir de seus atributos carismáticos.
Resposta:
De caráter carismático que repousa sobre a entrega extracotidiana à santidade, ao heroísmo ou à exemplaridade de uma pessoa e as ordenações por ela oriundas ou reveladas.
Explicação:
Weber coloca que a forma mais pura de dominação carismática é o caráter autoritário e imperativo. Entretanto, classifica a Dominação Carismática como sendo instável, pois nada há que assegure a perpetuidade da devoção afetiva ao dominador, por parte dos dominados.