1) Como se chamava o governador da Província, quando ocorreu o primeiro levante e o que ocorreu com as autoridades?
2) Quais eram as principais preocupações dos brasileiros na Província do Grão - Pará, como o retorno de Dom Pedro à Portugal?
3) O que foi o período Regencial?
4) Quem foi o segundo governo Cabano?
5) Quem foi nomeado pelo governo Regencial, para ser o novo presidente da Província e acabar com o movimento da Cabanagem?
Respostas
Resposta:
Cabanagem (também conhecida como Guerra dos Cabanos) foi uma revolta popular e social ocorrida durante o Império do Brasil, influenciada pela revolução Francesa, na antiga Província do Grão-Pará, que abrangia os atuais estados do Pará, Amazonas, Amapá, Roraima e Rondônia. A revolta estendeu-se de janeiro de 1835 a 1840, comandada por Félix Clemente Malcher, Antônio Vinagre, Francisco Pedro Vinagre, Eduardo Angelim e Vicente Ferreira de Paula.[1][2][3] Devido à extrema pobreza, fome e doenças, que marcaram o início desse período, além do processo de independência do Brasil (1822) que não ocorreu de imediato no Pará, e à irrelevância política à qual a província foi relegada pelo príncipe regente Pedro I após a Independência, mantendo a forte influência portuguesa,[2][4] os índios e mestiços, na maioria, e integrantes da classe média (cabanos) uniram-se contra o governo regencial nesta revolta. O objetivo era aumentar a importância do seu território no governo central brasileiro e enfrentar a questão da pobreza do povo da região, cuja maior parte morava em cabanas de barro (de onde se originou o nome da revolta).[4]
Nos antecedentes da revolta, havia uma mobilização da província do Grão-Pará para expulsar forças reacionárias que desejavam manter a região como colônia portuguesa. Muitos líderes locais da elite fazendeira, ressentidos pela falta de participação política nas decisões do governo brasileiro centralizador, também contribuíam com o clima de insatisfação após a instalação do governo provincial.[5]
A revolta teve início em 6 de janeiro de 1835 quando o quartel e o palácio do governo de Belém foram tomados por índios tapuias, cabanos e negros, liderados por Antônio Vinagre. O então presidente da província foi assassinado e instituiu-se um novo presidente, Clemente Malcher; a tomada de poder promoveu uma apoderação de material bélico por parte dos grupos revolucionários. Malcher, no entanto, mais identificado com as classes dominantes, foi rapidamente deposto.[5] Sucedeu-se um conflito entre as suas tropas e as do líder dos cabanos, Eduardo Angelim, tendo estas saído vitoriosas. O frágil e instável controle cabano do Grão-Pará durou cerca de dez meses.
O império, então, nomeou por si um novo presidente, o barão de Caçapava, e, frente a essa afronta às tendências centralizadoras do governo central, bombardeou impiedosamente Belém. A deposição dos cabanos do poder foi rápida, porém, como muitos deles, mesmo fora do poder, continuaram a lutar, o império usou de seu poderio militar para sufocar a revolta e, até 1840, promoveu um extermínio em massa da população paraense. Estima-se que cerca de 30 a 40% da população de cem mil habitantes do Grão-Pará tenha morrido no conflito.[5]
Explicação:
peguei isso num site,espero que ajude