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Poema: Seca que corrói a alma
A seca do sertão não é para os fracos
Nasce ali um ser humano forte de corpo e de alma
Mesmo que doa a sua barriga de fome, ele tenta manter a calma
Se a comida falta na panela, ainda assim, mesmo magrela
A mãe faz um caldo, que não tem nutriente, mas aquece o corpo
E a família busca junta, sobreviver, mesmo que tenha vontade de morrer
E com o tempo, o corpo para de doer, a esperança para de aparecer
É sinal de que a alma passou a adoecer
Mas nordestino não desiste,
E mesmo que o amanhã ainda seja de tristeza,
Ela tem a certeza, de que tudo isso um dia vai deixar de acontecer
Pode ser talvez, quando morrer.
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