Governo usa para proteger sua produção industrial e agropecuária pro meio de tarifas sobre produtos importados. Que nome e dado?
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O protecionismo é uma política paternalista e interventora do Estado na economia com a pretensão de resguardar a indústria, produtores ou vendedores internos de concorrentes externos, o que pode ser feito em instância municipal, estadual ou nacional, embora seja mais comum como uma medida nacional. Em outras palavras, o Estado privilegia alguns em detrimento de outros baseando-se unicamente no critério da origem dos privilegiados. Não raro, justifica-se o protecionismo na economia com o nacionalismo. Por exemplo, quando o governo do Brasil impõe medidas que restringem o estabelecimento de empresas estrangeiras de comunicação no país, empresas locais são privilegiadas simplesmente por serem brasileiras, protegidas da concorrência com empresas de origem estrangeira.
Uma das maneiras mais comuns de o Estado praticar o protecionismo na economia é através da taxação de produtos internacionais. O historiador Gary North explica que originalmente as taxas sobre produtos importados não tinham o objetivo de praticar o protecionismo. O intuito primordial das tarifas de importação era arrecadatório. Nos séculos XVIII e XIX, os governos não aplicavam impostos de renda, e impostos indiretos não eram tantos. Por isso, muitos países recorriam aos impostos sobre importação como uma das principais fontes de suas rendas, pois são fáceis em sua aplicação: as mercadorias chegavam aos portos e os fiscais das alfândegas cobravam as taxas. Hoje, os governos têm à sua disposição diversos outros meios para arrecadarem impostos, o intuito da taxação é desestimular a compra de importados, para protegerem seus mercados nacionais.