Dia 13 de Julho virou dia do Rock por quê? E quais são as bandas que mais marcaram nesse gênero?
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Sábado, 13 de julho, é o Dia Mundial do Rock. Apesar do nome, a data é celebrada apenas no Brasil, e marca o aniversário do megashow beneficente Live Aid. Se no ano desse evento, 1985, muitos roqueiros marcaram presença entre as músicas mais executadas do ano, neste nenhuma faixa do estilo figura no ranking das 100 mais ouvidas da Billboard – e há dois anos, o rock foi ultrapassado pelo rap como gênero mais popular dos EUA. Se uma nova edição do Live Aid fosse realizada hoje, o rock estaria em sua lista de atrações?
Ainda há bandas do gênero que cultivam legiões de fãs, como Imagine Dragons, Arctic Monkeys, Twenty One Pilots, Foster the People ou Coldplay, mas elas se distanciaram estilisticamente dos riffs de guitarra, escalas de blues, distorções e solos virtuosos que caracterizam o rock dito “clássico” dos anos 1970 – pecha que faz pouco sentido para um gênero tão transgressor.
A inesperada ascensão da banda norte-americana Greta Van Fleet, cuja sonoridade remete a esse estilo setentista, reacendeu uma antiga discussão entre saudosistas do rock e os apreciadores das vertentes alternativas mais recentes. Ao jornal O Estado de S Paulo, o guitarrista da banda, Jake Kiszka, disse, à época do Lollapalooza 2019, que seu jeitão setentista não é imitação: “É um olhar para os grandes trabalhos do passado.” O Greta é mais um nome da longa linhagem de “salvadores do rock” – como já foram Foo Fighters, Strokes ou White Stripes –, mas talvez o gênero simplesmente não precise ser salvo. Assim como aconteceu com o jazz nos anos 1980, o rock não morreu, simplesmente virou um nicho.
Nostálgicos não precisam sofrer com o luto: a produção de rock com “cara de clássico” continua tão volumosa quanto em sua era de ouro, só ficou menos visível, ofuscada pelo sucesso retumbante de outros estilos. Em tempos de streaming, bandas que evocam Rush, Creedence Clearwater Revival ou Grand Funk Railroad surgem aos borbotões pelos cantos recônditos da internet – artistas que em outras épocas teriam dificuldade para se sobressair no saturado mercado roqueiro, mas que no cenário atual sobrevivem com poucos, porém fiéis fãs.
Há alguns casos mais evidentes, como o Black Keys, que atualiza o blues para uma nova geração e lançou em junho o álbum Let’s Rock; Rival Sons, que foi como um precursor do Greta Van Fleet e também teve material novo em 2019, Feral Roots; Royal Blood, que tem como fã ninguém menos que Jimmy Page; ou a australiana Tame Impala, que mescla um rock lisérgico a tendências eletrônicas, todos com forte apelo para quem sente falta da influência do rock clássico no século 21.
PLATAFORMAS
Mas as plataformas digitais oferecem recomendações com base em algoritmos para indicar músicas com as quais seria difícil entrar em contato de outro modo. Exemplos não faltam. Stoned Jesus, da Ucrânia, mescla psicodelia, blues e metal com pitadas progressivas; Wolfmother, da Austrália, faz ode às guitarras pegajosas e distorcidas; o duo Inspector Cluzo, da França, tem um tom politizado embalado por uma sonoridade crua; os brasileiros do Haxinxins resgatam os melhores momentos da psicodelia com instrumentos analógicos; Radio Moscow, dos EUA, não economiza em riffs enérgicos. Mars Red Sky (França) e Samsara Blues Experiment (Alemanha) apostam em vocais introspectivos com um rock progressivo bastante distorcido e artistas como Orchid, The Sword e Witchcraft resgatam os contrabaixos galopantes aliados à distorção pesada de um blues eletrificado como o do Black Sabbath. Essas – e muitas outras – bandas poderiam ter surgido no tempo em que gigantes do rock caminharam pela Terra, mas isso não quer dizer que nasceram na época errada. Ainda em 2019, todo dia é dia de rock.
Mundial, mas só no Brasil
Não se sabe bem a razão, mas o Dia Mundial do Rock só é celebrado a cada 13 de julho no Brasil. A data comemorativa surgiu graças ao megaconcerto beneficente Live Aid, que aconteceu em 13 de julho de 1985, em Londres e na Filadélfia, reunindo vários artistas e bandas. A organização foi do cantor inglês Bob Geldof, e o objetivo foi arrecadar fundos para combater a fome na Etiópia.A grande atração do Live Aid foi o Queen – que, segundo muitos fãs, fez a melhor apresentação de sua carreira. Os shows do Live Aid foram transmitidos ao vivo para mais de cem países.
Já é uma tradição em Santa Cruz do Sul. Nesta terça-feira, em comemoração ao Dia Mundial do Rock, o Colégio Mauá realiza o seu Aulão de História. Muito mais do que uma aula, é um show anual que combina música, teatro e poesia e, neste ano, fará um tributo aos 50 anos do Festival Woodstock – um dos maiores eventos de música da história, ocorrido em agosto de 1969, nos Estados Unidos. O espetáculo vai começar às 20 horas, no Teatro do Mauá, aberto ao público em geral. O ingresso para a 12ª edição, com duração estimada de duas horas, será 1 quilo de alimento não perecível, que será doado para obras assistenciais.
Explicação:espere q seja isso
Resposta:
Por casua do Live Aid em 1985, que graças a banda Queen, fez o maior Show de Rock já visto naquela época.
Explicação:
Apesar de se chamar "Dia Mundial do Rock", a data só é comemorada no Brasil. Ela começou a ser celebrada em meados dos anos 1990, quando duas rádios paulistanas dedicadas ao rock - 89 FM e 97 FM - começaram a mencionar a data em sua programação.A celebração foi amplamente aceita pelos ouvintes e, em poucos anos, passou a ser popular em todo o país. Entretanto, essa data é completamente ignorada em todo o resto do mundo.
Bandas? Que marcaram aquela época, Queen, Bon Jovi, Kansas, Kiss, AC/DC entre outras. Hoje em dia são mais Linkin Park, Evanescence, Fall Out Boys, Skillet, Iron Maiden, System of a Down e por ai vai.