- (FCM MG/2018)
Novos Combates à Tuberculose: como combater a
bactéria causadora da tuberculose quando ela já
apresenta resistência a diversos antibióticos? O
Laboratório Nacional de Luz Síncroton (LNLS) em
Campinas possui uma linha de pesquisa para analisar
moléculas que se ligam a enzimas importantes da
Mycobacterium tuberculosis como ponto de partida
para novos fármacos. O LNLS possui um tubo circular
a vácuo, onde um feixe de elétrons move-se com
velocidade próxima da luz (3.10^8 m/s), numa órbita
circular de raio R = 32 m.
O fluxo de elétrons constitui uma corrente elétrica de
0,12 A, através de uma seção transversal do tubo, que
pode ser considerado como um fio condutor.
Lembrando que a carga do elétron é de 1,6.10^–19 C, o
número total de elétrons contidos na órbita é,
aproximadamente, de:
a) 3.10^19
b) 5.10^11
c) 12.10^11
d) 16.10^19
Respostas
Resposta:
c) n = 5 x 10¹¹.
Explicação:
A velocidade angular de certo corpo realizando um M.C.U, é dada pela razão entre a velocidade tangencial, ou também chamada de velocidade linear, pelo Raio da circunferência descrita.
Vejamos os cálculos:
ω = V/R
ω = (3.10⁸ m/s)/(32 m)
ω = 9 375 000 rad/s.
Precisamos encontrar o tempo que os elétrons gastam para dar uma volta no tubo circular. utilizando a relação da velocidade angular:
ω = 2π/t
t = 2π/ω
t = 2π/(9 375 000 rad/s)
t = 0,0000006702 s
Sabemos que a equação para a corrente elétrica i é dada pela relação:
i = ΔQ/Δt
ΔQ = i.Δt
ΔQ = (0,12 A)(0,0000006702 s)
ΔQ = 0,0000000804 C
Basta agora aplicarmos a relação da carga elétrica Q representada pela relação:
Q = n.e
n = Q/e
n = (0,0000000804 C)/(1,6 x 10⁻¹⁹ C)
n = 502 654 824 574,36 = 5 x 10¹¹.
Número total de elétrons contidos na órbita é, aproximadamente, de 5 x 10¹¹. Alternativa C.