A principal característica desse processo desenfreado por ampliação de espaços era a de que a expansão dos Estados europeus tinha sido motivada por uma necessidade irrefreável da ampliação de mercados das economias competitivas do capitalismo industrial. Isto significava uma mudança radical no modo de organização política dos estados nações, uma vez que as suas fronteiras tornaram-se restritivas e constrangedoras para a expansão dos mercados capitalistas. Se as fronteiras nacionais tinha sito até então a base da sustentação do edifício político do Estado, as forças avassaladoras do capitalismo industrial pressionavam para que essas fronteiras fossem rompidas e expandidas a uma dimensão sem precedentes. Por este motivo, podemos entender por que num espaço de menos de 40 anos, entre 1876 e 1914, a Inglaterra, como a maior potência industrial da Europa, expandiu o seu domínio territorial em mais de 10 milhões de quilômetros quadrados. Tudo o que pudesse representar abertura de novos mercados e domínio de fontes estratégicas de matérias-primas (ferro, cobre, petróleo, manganês, jazidas e diamantes e etc.) passou a ser prioritário para as burguesias desses estados europeus expansionistas.
DECCA, Edgar Salvadori de. O colonialismo como a glória do Império. In: REIS FILHO, Daniel Aarão, FERREIRA, Jorge, ZENHA, Celeste (org.). O século XX. O tempo das certezas. Da formação do capitalismo à Primeira Guerra Mundial. Volume 1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. Pp. 151-181.
O excerto elucida uma dinâmica de conquista e criação de colônias em vastas áreas do mundo relacionado ao
Alternativas
Alternativa 1:
socialismo.
Alternativa 2:
comunismo.
Alternativa 3:
absolutismo.
Alternativa 4:
imperialismo.
Alternativa 5:
mercantilismo.
Respostas
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4
Resposta:
Alternativa 4
Explicação:
Imperialismo
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1
Resposta:
Alternativa 4:
imperialismo.
Explicação:
pag 122
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