Pirro afirmava que não poderíamos afirmar certamente se uma coisa era verdadeira ou falsa. As coisas seriam indiferentes, incomensuráveis e indiscerníveis, portanto, para Pirro, não poderíamos nos apoiar em uma certa verdade proclamada. E segundo ele, para sermos felizes precisamos simplesmente aceitar a possibilidade de ser ou de não ser das coisas e seguir vivendo, precisamos não julgar, “não demonstrar uma opinião”. A essa atitude chamamos:
a) Suspensão de juízo (epoché)
b) Imperturbabilidade do espírito (ataraxía)
c) Elevação da alma (catalepsía)
d) Suspensão da dor (aponía)
e) Racionabilização (logonía)
Respostas
Pirro foi um filósofo cético famoso e defendia a suspensão de juízo (epoché) (alternativa A). Essa suspensão de juízo era consequência da incapacidade de nós, seres humanos, de darmos verdade e falsidade, respectivamente, para duas teses contrárias.
Um exemplo pode ilustrar bem a suspensão de juízo: pense no debate entre Platão e Aristóteles. O conhecimento do que há no mundo pode ser obtido só pela atividade intelectual ou basta que tenhamos contato com o mundo externo? Platão defendia o primeiro caso e Aristóteles, o segundo.
Para Pirro, nenhum dos dois deveria tomar lado nesse debate - isto é, devemos assumir que simplesmente há coisas das quais não sabemos. Sobre essas coisas, devemo-nos abster sobre o conhecimento dessas coisas. Portanto, alternativa A.