Ronaldo é um garoto de 11 anos de idade e frequenta o 4º ano do ensino fundamental em uma escola pública. Ele nasceu com Síndrome de Down e é muito tímido, apesar de gostar muito de praticar esportes em grupo e de desenhar os seus super-heróis favoritos, ainda não está alfabetizado e se sente diminuído em relação aos seus colegas por causa disso. Preocupada com o rendimento escolar do menino, a professora chamou a sua mãe para conversar. Durante a conversa, a mãe expôs que nunca havia se preocupado com o fato de Ronaldo ainda não ter conseguido se alfabetizar, pois todos na família diziam que, por ter Síndrome de Down, ele nunca seria capaz de ler e escrever. A professora explicou, então, que a deficiência de Ronaldo não o incapacitava de aprender, mas que ele precisaria de um maior estímulo. Disse, ainda, que a síndrome poderia atrasar um pouco o aprendizado, mas não impossibilitá-lo, tanto que ele havia aprendido as regras dos esportes preferidos e as letras das canções que utilizavam em aula.
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Em primeiro lugar, é essencial que se estabeleça uma parceria entre a escola e a família, pois ficou claro que o aluno não tem o devido apoio desta em função de informações e crenças equivocadas.
É preciso que se esclareça a família em relação às características da deficiência, às capacidades e às potencialidades da criança, incentivando-a para que ela se sinta capaz de alfabetizar-se. Pode-se também sugerir à família o encaminhamento ao acompanhamento com psicólogo, para uma orientação mais específica quanto às questões de segurança e autoestima.
Na questão pedagógica, a professora, de posse das informações colhidas durante a conversa com a mãe, pode rever a sua prática em relação ao aluno, direcionando atividades e repensando os métodos e os materiais didáticos para que sejam mais adequados às necessidades do menino.
A criança com Síndrome de Down geralmente possui algum nível de atraso cognitivo que dificulta, porém não impossibilita o processo de alfabetização, desde que sejam usadas técnicas e estímulos adequados.
Como deve ser o processo de alfabetização da criança com Síndrome de Down?
É dever do Estado garantir o direito à educação da criança com deficiência, por meio de atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (Artigo 208 da Constituição).
O processo de alfabetização da criança com Síndrome de Down demanda uma parceria entre a família e escola, e a observância de alguns fatores:
- Realização de testes individualizados de cognição e adaptabilidade da criança;
- Aplicação de estímulos diários;
- Foco na consciência fonológica - capacidade de vincular sons e letras;
- Uso de elementos lúdicos;
- Foco na memória visual - trabalho com imagens lúdicas;
- Contação de histórias, músicas, leitura e brincadeiras.
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