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Resposta:O carvão mineral nada mais é do que uma rocha sedimentar combustível que apresenta coloração preta ou marrom e normalmente ocorre nos estratos que são denominados “camadas de carvão”. Pode se apresentar em formas mais duras, como o antracito, e estas podem ser consideradas rochas metamórficas, pois posteriormente foram expostas à pressão e temperatura elevadas.
Essa rocha sedimentar é composta, basicamente, por carbono, nitrogênio, enxofre, oxigênio e hidrogênio, além de alguns elementos vestigiais. Podemos dizer, entretanto, que existem quatro principais tipos de carvão mineral, que é a turfa, o linhito, a hulha e o antracito, que estão posicionados em ordem crescente no que se refere ao teor de carbono.
Como se forma o carvão fóssil?
Imagem: Reprodução
Esse tipo de material se forma a partir dos restos de plantas tropicais e subtropicais que foram soterrados. Até mesmo na Antártida é possível encontrar o carvão, que é presente em todos os continentes. Isso se deve em decorrência das alterações climáticas que foram registradas no mundo.
Os depósitos carboníferos, segundo as visões mais tradicionais, se formaram com os restos das plantas acumuladas em pântanos, que formaram as camadas de turfa. Por meio da elevação do nível das águas do mar, ou ainda em decorrência do rebaixamento da terra, aconteceu, posteriormente, o afundamento dessa camada sob os sedimentos marinhos, e isso exerceu peso, transformando, quando em altas temperaturas, em carvão. O carvão marrom (linhitos) somente, que apresenta origem estritamente das plantas.
Os maiores produtores de carvão mineral são a Indonésia, Rússia, Austrália, Estados Unidos e China, sendo que esta última, sozinha, produz quase metade do carvão mineral usado no mundo todo.
Uso do carvão
Apesar de ser usado como combustível desde o segundo milênio a.C. em Gales, na Grã-Bretanha, o carvão mineral somente começou a ser extraído e minerado sistematicamente na Europa a partir do século XIII. Com a revolução industrial, houve um aumento pela busca do minério, que teve sua demanda aumentada e somente reduzida no século XX, quando o petróleo como combustível passou a ser mais usado. Estima-se que as reservas mundiais de carvão apresentem aproximadamente sete milhões de toneladas.
A queima de carvão para obter energia, entretanto, produz efluentes tóxicos, como chumbo, arsênio, cádmio, vanádio e mercúrio. Libera ainda o dióxido de carbono, que por sua vez promove a poluição da atmosfera, e acaba causando as chuvas ácidas e o aquecimento global. Nos anos 1950, inclusive, houve uma elevação muito grande no uso do carvão mineral, o que causou poluição e um número um tanto quanto elevado de mortes, deixando ainda muitos doentes durante o evento que ficou conhecido como “O grande nevoeiro de 1952”.
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